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M.Oliveira lamenta montagem do Coxa e rebate críticas da época do Palmeiras

Cleber Yamaguchi/AGIF
Imagem: Cleber Yamaguchi/AGIF

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

19/10/2017 13h44

Em entrevista ao canal SporTV, o técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, lamentou não participar da montagem do elenco do Coxa para a temporada 2017 e rebateu os críticos, em especial os dos tempos de Palmeiras.

Oliveira assumiu o Coritiba em julho, o primeiro time desde que foi demitido do Atlético-MG em dezembro de 2016. Ao falar da má fase do Coxa, que quebrou um jejum de 9 jogos sem vencer ao derrotar o Cruzeiro (outro ex-time de Oliveira), o técnico ponderou: "Os times que eu trabalhei, principalmente o Coritiba antes e o Cruzeiro, predominavam a parte técnica e fizeram muitos gols. Eu acho importante a composição de elenco, se você vai fazer um trabalho é começar o trabalho montando um elenco em que você gosta de trabalhar."

Marcelo ainda foi questionado sobre a falta de reconhecimento de seu trabalho, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro e da Copa do Brasil pelo Palmeiras, além de outras quatro finais de Copa, por Coritiba, Cruzeiro e Atlético-MG. "A avaliação que se faz do meu trabalho depende muito da boa vontade e do interesse de quem faz. Por exemplo: cinco finais de Copa do Brasil com três (sic) clubes diferentes. Eu não vi alguém dizer isso, dizem que é um fracasso, por que só ganhei uma", rebateu, para depois lembrar das críticas da época de Palmeiras: "A Copa do Brasil que ganhamos com o Palmeiras, ouço críticas por que ganhamos com penalidades, como se as penalidades não fizessem parte do futebol."

O treinador ainda citou o técnico da Seleção Brasileira, Tite, com quem trabalhou em 2005 no Galo, para dizer que nem sempre as coisas andam como se pretende nos clubes. "Eventualmente pode não dar certo um determinado trabalho. Me lembro que em um período no Atlético-MG estava lá o Tite. E já era um excepcional técnico que é hoje, mas o clube estava caindo para a segunda divisão. (Voltar para o Coxa em situação ruim) Foi a gratidão pelo Coritiba, o respeito, do que propriamente a razão."