Atlético-MG luta contra férias e vê última fase do Brasileiro como finais
Os três pontos conquistados no triunfo sobre o Atlético-GO, por 3 a 2, na quinta-feira, deixaram o Atlético-MG praticamente livre do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. De acordo com o site Probabilidades do Futebol, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o clube mineiro tem somente 0,062% de chance de queda. Portanto, resta ao Galo nesta reta final de competição a luta por uma vaga na próxima Copa Libertadores.
Também de acordo com o site Probabilidades do Futebol, da UFMG, o Atlético tem 6,8% de chance de disputar a competição internacional em 2018. Para que continue disputando uma das vagas via Brasileirão, o Galo precisa vencer o Bahia. As duas equipes se enfrentam neste domingo, pela 34ª rodada, na Fonte Nova, em Salvador. Uma vitória mantém os mineiros na briga. Qualquer outro resultado pode significar férias antecipadas, já que o time não teria mais nada em disputa no Brasileirão.
Por esse motivo, os jogos finais do Atlético no Brasileirão vão ser tratados como verdadeiras finais. “A disputa está muito difícil, o campeonato é muito equilibrado. A gente viu o São Paulo, que lutava contra o rebaixamento até outro dia no começo da rodada passada estava à nossa frente. O Vasco venceu o Santos fora de casa e segue na firme na disputa”, disse o técnico Oswaldo de Oliveira, que conseguiu alcançar o primeiro de seus objetivos na Cidade do Galo, que era terminar o Brasileirão de forma tranquila, sem qualquer risco de queda.
Além do Bahia, as demais decisões do Galo nas últimas rodadas do Brasileiro são contra Vasco, Coritiba, Coritiba e Grêmio. Vão ser três partidas fora de Belo Horizonte e duas na capital mineira, contra Coritiba e Grêmio. Para o confronto deste domingo, o Galo está bastante desfalcado. Leonardo Silva, Adilson e Fred estão suspensos. Gabriel foi vetado, após se chocar de cabeça com Adilson, no jogo passado, contra o Atlético-GO. Depois do treino desse sábado, mais três baixas: Marcos Rocha, Felipe Santana e Cazares foram vetados pelo departamento médico.
Cinco pontos atrás do Flamengo, o sétimo colocado, o Atlético precisa somar pelo menos 13 pontos em 15 possíveis, além de torcer por tropeços de outros rivais, como Vasco, Botafogo e o próprio Flamengo. Conta que pode mudar em caso de títulos de clubes brasileiros na Libertadores e na Sul-Americana, com Grêmio e Flamengo, respectivamente. Assim, o G-7 se transformaria até em G-9, aumentando as chances para uma classificação atleticana para a sexta Libertadores consecutiva.
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