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F. Diniz vê problema emocional no Atlético-PR e defende sistema de jogo

Atlético completou três derrotas seguidas e seis jogos sem vencer - JOKA MADRUGA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Atlético completou três derrotas seguidas e seis jogos sem vencer Imagem: JOKA MADRUGA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

14/05/2018 21h33

O técnico Fernando Diniz considerou que o principal problema do Atlético Paranaense na derrota para o Atlético Mineiro foi emocional e não técnico ou tático. A virada do Galo para 2 a 1 sobre o Furacão completou o sexto jogo do Rubro-Negro sem vitória e a terceira derrota consecutiva. Cobrado em entrevista coletiva, Fernando Diniz detalhou o que entende ser o problema do time.

“O problema nosso não é tático. Tá sendo uma ferramenta importante pro nosso time. Jogamos muito bem, mas não conseguimos concluir em gol. Depois que sofremos o gol, o emocional pesou muito. Eu vejo o futebol de uma maneira dinâmica. A gente precisa se equilibrar melhor, a gente vai conseguir equilibrar o jogo”, disse Diniz, que completou: “O que foi determinante de fato foram as duas bobeadas que demos nos dois gols do Atlético-MG. Foram as desatenções.”

Sobre o sistema de jogo, com linha de marcação alta, três zagueiros e constante tentativa de ficar com a posse de bola, Diniz se defendeu. “Faz nove anos que sou treinador e escuto a mesma coisa. Quem fica atrás do resultado, ele ratifica o resultado. O que aconteceu no jogo, eu falei, quando a gente ficou atrás no placar, tomamos dois gols evitáveis, desequilibrou emocionalmente. Da maneira tática, não concordo que digam “todo mundo conhece”. A gente estava jogando bem”, comentou.

Na quarta-feira (16), o Atlético volta a campo, agora pela Copa do Brasil, contra o Cruzeiro. Diniz deverá ter retornos importantes, já que levou a campo um time misto contra o Galo, sem Paulo André, Thiago Heleno e Lucho González, entre outros. “O Atlético está aprendendo a jogar de maneira diferente. Pra três meses de trabalho, uma equipe envolvente... quando o resultado não vem, as pessoas não tem a força necessária para ver, “isso aqui está jogando certo, o jogo é coletivo”. O resultado dói muito, machuca muito, mas ninguém tira de mim que o trabalho está sendo bem feito. Comentar resultado, empobrece o futebol”, declarou.