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Vice-presidente do Atlético-PR não teme punição por goleiro ao celular

Goleiro ao celular foi ação de marketing por conscientização no trânsito - Reprodução
Goleiro ao celular foi ação de marketing por conscientização no trânsito Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

15/05/2018 15h23

O vice-presidente do Atlético-PR, Marcio Lara, disse não temer qualquer tipo de punição ao clube ou ao goleiro Santos pelo “uso” de um celular pouco antes do apito inicial do jogo contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Santos participou de uma ação de marketing do clube com um patrocinador alertando para o uso inadequado de aparelhos celulares no trânsito.

"Essa ação nos foi apresentada na semana passada e o Atlético como um clube inovador e que abraça as causas sociais, nós entendemos que o Atlético deveria se engajar nessa causa. Principalmente em função da forma como ela nos foi apresentada, que num primeiro momento poderia representar um risco de risco esportivo. Mas essa ação foi feita após o jogo. Foi alinhado com ele e o próprio Fernando Diniz. Ele pegou um celular que estava desligado e não funcionava. Simplesmente como se portasse uma garrafa de água. Isso não representou ação durante a partida. Obviamente que isso ia repercutir... Mas não teve riscos esportivos", disse em entrevista ao canal Fox Sports.

O jogador e o clube podem ser denunciados pela procuradoria do STJD pelo uso de eletrônicos no gramado. Na súmula, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não anotou nenhuma irregularidade. Lara disse que a CBF não sabia da ação: “A CBF não estava avisada e um dos elementos para essa campanha era realmente a surpresa. Avisamos que ele pegaria o aparelho e usaria antes mesmo do jogo. A repercussão foi depois da partida. A indignação que isso causou, porque isso representaria uma perda de atenção, era um dos fatores principais para a campanha. A repercussão com um goleiro utilizando o celular durante o jogo, é a mesma que tem que ter com quem utiliza o celular dirigindo. Isso tudo faz com que haja a conscientização para a campanha. Não teve nenhum tipo de interferência. Foi antes da partida. O Atlético assumiu o risco pela importância da campanha. Entendemos que em função do alcance dessa campanha, seria importante. O Atlético é um clube que tem coragem, assume riscos, tem coragem de viver situações diferentes no futebol brasileiro.”