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Contrato dá preferência ao Galo em caso de oferta estrangeira por R. Guedes

Róger Guedes marcou gols nas quatro vitórias do Atlético-MG no Brasileirão - Pedro Souza/Clube Atlético Mineiro
Róger Guedes marcou gols nas quatro vitórias do Atlético-MG no Brasileirão Imagem: Pedro Souza/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

23/05/2018 04h00

Há pouco mais de um mês o atacante Róger Guedes esteve perto de sair do Atlético-MG após errar na estreia do time no Campeonato Brasileiro, na derrota por 2 a 1 para o Vasco. Com ajuda dos companheiros e alguns bons jogos depois, o jogador é o artilheiro da competição, com cinco gols em seis rodadas. É então que surge um novo dilema para a direção atleticana. O bom momento de Róger Guedes já desperta atenção de clubes estrangeiros.

Por se tratar de um atleta que não pertence ao Atlético, pouca coisa os dirigentes alvinegros podem fazer caso realmente alguma proposta chegue por Róger Guedes, que tem os direitos divididos entre Criciúma e Palmeiras. O contrato de empréstimo do atacante apenas dá ao Galo o direito de igualar uma eventual oferta, como apurou o UOL Esporte.

Outro ponto do contrato estabelece até mesmo um pagamento ao Atlético, uma espécie de taxa de vitrine, que varia de acordo com o tamanho da oferta. No entanto, essa cláusula vale apenas em caso de uma grande venda.

O interesse de clubes estrangeiros em Róger Guedes não é uma novidade. Em 2016, no primeiro ano de Palmeiras, o clube paulista chegou a recusar uma oferta de 8 milhões (cerca de R$ 29 milhões na cotação da época). A negativa valeu, já que o atacante foi importante na campanha da conquista do Brasileirão.

No ano passado, alguns jornais italianos chegaram a divulgar que a Atalanta faria uma proposta pelo jogador. De acordo com a Gazzeta dello Sport, a equipe que disputa a primeira divisão local estaria disposta a pagar 10 milhões de euros. Proposta que não chegou e Guedes seguiu no futebol brasileiro.

Róger Guedes chegou à Cidade do Galo por empréstimo, sem os direitos fixados. Para garantir a permanência do atacante em 2019, o clube mineiro vai ter de negociar com Palmeiras e Criciúma. A equipe paulista pagou R$ 2,5 milhões por 25% dos direitos do jogador. O time catarinense segue com 75% dos direitos.