Araruna, "baita centroavante" e Nenê: Aguirre celebra noite perfeita do SP
Diego Aguirre completou 15 partidas como técnico do São Paulo. Com seu ideal de que um rodízio de atletas pode trazer benefícios, não repetiu a escalação nenhuma vez. O uruguaio ainda conseguiu fazer com que jogadores que estavam em baixa pudessem crescer, como Diego Souza e Nenê. E, por último, quebrou um tabu: venceu a primeira como visitante pelo Tricolor, ao bater o América-MG por 3 a 1 na noite deste domingo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
O time segue invicto na Série A e agora ocupa a quarta colocação, com um ponto a menos do que o líder Flamengo. "Assim como não me preocupava não ganhar fora, não me anima muito a invencibilidade. O que me anima é que o time está melhorando e chega mais perto da liderança, que é o que queremos", ressaltou o treinador.
O triunfo sobre os mineiros trouxe satisfação pessoal ainda maior para Aguirre. Suas apostas funcionaram, a começar pela atuação brilhante de Nenê, que participou do primeiro gol e fez os outros dois - um deles, belíssimo, de falta. O meia foi usado nos 15 jogos do técnico no clube paulista e se consolidou como o principal nome da equipe, mesmo aos 36 anos.
"Eu tento não analisar jogador pela idade, mas sim pelo rendimento, pelo que trabalham e correm em cada jogo. E a análise dele é de que faz o mesmo trabalho ou melhor do que um menino. Temos que lembrar que ele é um jogador de alto nível, que jogou na Europa com atletas de grande qualidade. Fui seu treinador no Qatar e tenho muita confiança, que ele está correspondendo. Ele joga e joga muito, transmite confiança para todos", celebrou.
Outro resgatado por Aguirre foi Diego Souza, que se estabeleceu como centroavante e artilheiro da temporada são-paulina com sete gols - são quatro nas últimas quatro exibições do camisa 9: "Faz um mês, escutei muitas opiniões de que ele não era centroavante. Mas é um baita centroavante. Pode jogar de meia, mas como centroavante faz gol todo jogo. Estou feliz que ele está jogando bem, foi uma contratação muito boa e ele está liderando nosso time".
A confiança do treinador passa ainda pelo entrosamento rápido da dupla com o recém-chegado Everton, que tem seis partidas, três assistências - consecutivas - e um gol pelo São Paulo. Aguirre acredita que eles podem transformar o time em protagonista no Brasileirão, mas não deixa de pensar em quem está em volta. Tanto é que, de maneira surpreendente, usou Araruna como titular depois de quatro meses. Foi apenas o quarto jogo do volante no ano.
"Foi uma decisão que achei que era melhor. Respeitei o América porque era um time que tinha ganhado todas como mandante. Nos preparamos para um jogo muito difícil e por isso deixei o time mais protegido com Araruna. Fiquei feliz com a atuação dele, que trabalha muito e tem uma energia muito boa. O grupo adora ele e fiquei feliz que ajudou. Foi uma decisão acertada. Ter ganhado nos dá a razão. Se tivesse perdido, seria criticado. Eu tenho que fazer o que penso ser melhor sempre", ponderou.
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