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Diniz conta com Marcelo Cirino no Atlético-PR e espera pós-Copa

Cirino pelo Flamengo: Diniz quer acerto com o Atlético para contar com o atacante - Pedro Martins/AGIF
Cirino pelo Flamengo: Diniz quer acerto com o Atlético para contar com o atacante Imagem: Pedro Martins/AGIF

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

01/06/2018 13h37

No que depender de Fernando Diniz, técnico e coordenador do departamento de futebol do Atlético Paranaense, o atacante Marcelo Cirino irá reforçar o Furacão ainda nesse Campeonato Brasileiro. Ainda sem acerto confirmado com o time que o revelou, Cirino voltou de férias e irá treinar no CT do Caju, esperando por uma definição de seu futuro. Ele estava no Al Nasr, dos Emirados Árabes, mas não acertou um reempréstimo ou venda com o clube.

Questionado em entrevista coletiva, Diniz disse que conta com o jogador. “É um jogador que eu gosto muito, há muito tempo que eu o acompanho e é um privilégio contar com ele a partir de segunda-feira, embora ele só possa jogar depois da Copa”, disse, lembrando que o contrato de empréstimo com o Al Nasr ainda está em vigor, mas pode ser rescindido. O que pode evitar que o Atlético conte com Cirino é apenas se algum outro clube tentar comprar o jogador.

A negociação pode interessar o Flamengo, dono de 50% dos direitos econômicos de Cirino. Se tiver proposta, o Atlético pode negociar o atacante ao invés de contar com o jogador como reforço. O prazo citado por Diniz – a Copa – também servirá para ver o que o mercado oferecerá ao Furacão e ao atleta, com o Fla interessado no assunto, mas sem poder de veto quanto ao uso dele no Atlético.

Em 2014, o Fla levou Cirino do Atlético adquirindo 50% dos direitos do jogador em parceria com o grupo Doyen por 3,5 milhões de Euros, valor que seria devolvido aos investidores em caso de revenda, usando o rubro-negro carioca como vitrine. Entretanto, essa revenda deveria ocorrer até dezembro de 2017, sob pena de o Flamengo ter de indenizar a Doyen com juros de 10% ao ano. Agora, o Fla tenta renegociar a dívida com a empresa, mas ainda detém 50% dos os direitos do atacante, cujo registro é do Atlético.