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Camilo explica emoção em gol do Inter: "Esse ano foi um pouco mais difícil"

Camilo comemora gol da vitória do Internacional contra Paraná - Ricardo Duarte/Internacional
Camilo comemora gol da vitória do Internacional contra Paraná Imagem: Ricardo Duarte/Internacional

Do UOL, em Porto Alegre

20/08/2018 11h49

Ao marcar o gol da vitória do Inter sobre o Paraná no domingo, passados 50 minutos de jogo, o meia Camilo chorou. Caio no gramado com as mãos no rosto, não conteve as lágrimas. Um dia depois, mais calmo, explicou a emoção sentida.

"Me emocionei muito sim, estou há praticamente um ano aqui no clube. Participei de uma, duas, três partidas, o jogador precisa dessa sequência para mostrar resultado. Ano passado era o 12º jogador. E esse ano foi um pouco mais difícil para mim, mas tendo meus companheiros em melhor momento. Mas a emoção foi por esse tempo lutando, mostrando o possível", disse à ESPN.

Camilo chegou ao Inter no meio de 2017. Seria o substituto eventual de D'Alessandro, ou até poderia jogar junto ao gringo. Mas não conseguiu. Participou de 20 partidas até o fim do ano passado e começou este ano treinando entre os titulares. Porém sofreu de cara, ainda na pré-temporada, uma lesão na panturrilha. Voltou e não conseguiu desempenhar o papel esperado por Odair Hellmann, atuando aberto no lado esquerdo do meio-campo.

Ficou sem espaço, passou tempo sem jogar, por pouco não foi embora. Agora recomeçou e espera melhor sorte a partir do gol de domingo.

"A equipe está sólida, taticamente naquilo que o treinador pede, o clube não deixa faltar nada, é uma potência no futebol brasileiro. Vejo que a gente vai ter que trabalhar mais, porque o segundo turno é mais difícil. As equipes vão estar brigando pelos objetivos, o campeonato se torna cada vez mais acirrado", disse.

Neste ano Camilo disputou 15 partidas e fez seu primeiro gol com a camisa vermelha. De falta, no canto direito do goleiro Richard e ainda com direito a bola bater na trave e morrer na rede.

"Eu venho treinando, como outros atletas. Treinamos um dia antes ou dois dias antes das partidas. Foi fruto do trabalho, confiança... Tem outros atletas que batem muito bem, mas alguns não estavam na partida. Eu estava confiante, a distância era considerada boa, falei que iria bater em direção ao gol e os companheiros confiaram em mim. Fui feliz, abençoado", finalizou.

O Internacional se reapresenta nesta segunda-feira e já parte para Salvador, onde encara o Bahia na quarta-feira.