Grêmio goleia Botafogo com 'cavadinha' e 2 pênaltis por mão na bola
Após duas rodadas, o Grêmio voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Neste sábado (1), em Porto Alegre, o time gaúcho usou força máxima e amassou o Botafogo: 4 a 0 com direito a 'cavadinha' de Jael em cobrança de pênalti e controle total em um jogo com duas infrações de Joel Carli dentro da área por mão na bola.
Jael, duas vezes, Alisson e André fizeram os jogos da partida válida pela 22ª rodada. O placar poderia ter sido ainda maior: Jael e Everton acertaram a trave. Depois, a chuva forte rendeu poças no gramado e afetou o fim do duelo.
Com o resultado na Arena, o Grêmio chega aos 40 pontos e aparece na quarta colocação. Já o Botafogo para nos 25 pontos e pode fechar a rodada mais perto da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Grêmio visita o Santos e o Botafogo recebe o Cruzeiro. O time carioca joga na quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília) e a equipe gaúcha atua no dia seguinte, às 19h.
Quem brilhou: Jael

No segundo jogo consecutivo como titular, centroavante marcou duas vezes e somou importantes pontos para se manter na equipe. A 'cavadinha' de pênalti veio acompanhada de uma atuação intensa, participativa. Com direito ainda a chute na trave.
Quem foi mal: Carli
O capitão do Botafogo sofreu nos pés do ataque do Grêmio, veloz e dinâmico. Mas vai levar na memória a lembrança do jogo em Porto Alegre como a vez em que cometeu dois pênaltis por mão na bola. O primeiro toque abriu a derrota e foi dele também o desvio que rendeu o último gol.
Pênaltis: um marcado e outros dois pedidos
Joel Carli se jogou na bola chutada por Luan e desviou com o braço - após erro de Yago e Saulo. Mas, ainda no primeiro tempo, cada time pôde reclamar bastante da arbitragem. O próprio Carli foi empurrado por Geromel depois de escanteio e pediu pênalti. Na sequência, Jael foi puxado dentro da pequena área em lance de linha de fundo e também protestou.
Grêmio aproveita falha e marca cedo
O Grêmio abriu o placar cedo graças a uma lambança da defesa do Botafogo, mas foi dominador na partida. Com Jael mantendo a referência, o time gaúcho conseguiu explorar bem os espaços concedidos e fechou primeiro tempo com quase 60% de posse de bola e 10 chutes.
Gol com quase 80 toques na bola
Se for preciso resumir o jogo em um recorte de tempo, que seja com os segundos que antecederam o intervalo. Ali, o Grêmio ficou com a bola sob seu domínio por exatos 1min30s40 antes de marcar o segundo gol. A posse teve 78 toques na bola e começou em arremesso lateral pela direita, no campo de ataque.
Botafogo esbarra (também) em suas limitações
A escalação com Cícero ao lado de Maicon, e depois Ramiro, até deu espaços ao Botafogo em frente à área de Paulo Victor. O time carioca, contudo, não soube aproveitar as brechas. Além dos problemas ofensivos, os visitantes vacilaram na defesa em mais de uma oportunidade. Na etapa final, o adversário ficou mais compacto e os comandados de Zé Ricardo ficaram muito longe de criar alguma chance para descontar.
Alisson e André
Alisson entrou ainda no primeiro tempo, após Maicon sentir desconforto, e na etapa final ampliou e confirmou boa atuação. O chute certeiro veio após grande jogada de Luan. A goleada se confirmou com André, que entrou na vaga de Jael, e outro pênalti convertido.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 4 X 0 BOTAFOGO
Data e hora: 01/09/2018, às 16h (horário de Brasília)
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Cartões amarelos: Cícero, Bruno Cortez (GRE); Carli, Marcelo, Rodrigo Pimpão (BOT)
Gols: Jael, aos 11 minutos do primeiro tempo e aos 44 minutos do primeiro tempo; Alisson, aos 15 minutos do segundo tempo (GRE); André, aos 31 minutos do segundo tempo (GRE)
GRÊMIO: Paulo Victor; Léo Moura, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon (Alisson), Cícero (Douglas), Ramiro; Luan, Everton e Jael (André)
Técnico: Renato Gaúcho
BOTAFOGO: Saulo; Marcinho, Yago, Carli e Moisés; Jean; Matheus Fernandes (Marcelo), Léo Valencia, Luiz Fernando (Rodrigo Pimpão) e Erik; Brenner (Aguirre)
Técnico: Zé Ricardo
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