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Gatito convive com dor e vê psicológico como dificultador em recuperação

Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/10/2018 04h00

Gatito Fernández não entra em campo desde abril, quando sofreu uma fratura no punho direito, diante do Sport, em Recife, pelo Campeonato Brasileiro. Desde então, o goleiro encara um duro processo de recuperação muito mais complexo do que deveria ser em condições normais.

Isso porque a fratura já está consolidada há algum tempo. Gatito, no entanto, ainda não voltou aos campos. Primeiro porque sofreu uma nova lesão, desta vez ligamentar. Isso fez com que o paraguaio ficasse mais tempo sem poder realizar qualquer atividade com as mãos.

Novamente viu a lesão se curar, mas não se livrou das dores. Toda vez que se aproxima do retorno e aumenta a carga nos treinamentos, Gatito reclama ainda mais. O goleiro se cobra muito para voltar a jogar e isso também tem sido um problema, já que a cada negativa a frustração é enorme.

Na última vez, Gatito chegou até mesmo a pedir para conversar com os jornalistas para passar sua mensagem aos torcedores. O paraguaio mostrou toda sua vontade e até mesmo chorou ao responder uma das perguntas.

“Gostaria de estar jogando novamente... [Gatito chora] Desculpa. O Botafogo é o time que me abriu as portas, os torcedores me abriram o coração. Queria estar jogando, infelizmente não consigo. Estou fazendo todo o possível, não estou conseguindo melhorar”, lamentou em meio às lágrimas.

O Botafogo vê o tratamento oferecido como correto e, de fato, tudo foi confirmado por um outro profissional especialista em mãos procurado por Gatito paralelamente. Agora, o goleiro precisa ganhar confiança nos movimentos e se acostumar novamente com a intensidade que a posição exige.