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Vitória em clássico e proximidade do G6 renovam lua de mel de Santos e Cuca

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Do UOL, em São Paulo

14/10/2018 04h00

Do fantasma do rebaixamento à briga pela Libertadores. A vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, neste sábado (13), colocou o Santos de vez na disputa por uma vaga no torneio continental – o time alvinegro é o sétimo colocado do Campeonato Brasileiro, a apenas três pontos do Atlético-MG, que neste momento abre o G-6. Os jogadores novamente creditaram a subida na tabela à chegada do técnico Cuca, que por sua vez é só elogios ao elenco.

“Hoje é a décima-quarta partida que faço aqui e só tenho elogios. Existe a dificuldade no início no trabalho, tem dois, três tropeços, mas hoje a equipe é muito firme, nós temos uma das melhores defesas no segundo turno. Uma equipe segura, que tem variação de jogadas também. O mérito é todo desses meninos que jogam com afinco, que são profissionais que se cuidam muito e que são envolvidos. Isso é legal e gratificante”, destacou o treinador após o clássico no Pacaembu.

A festa santista após o triunfo sobre o Corinthians era uma evidência da lua de mel entre elenco, Cuca e a torcida. Mesmo sob forte chuva, os jogadores foram até a arquibancada e agradeceram o apoio. Um ainda eufórico Bruno Henrique deu entrevista na saída de campo – e não deixou de citar o treinador.

“A torcida acreditou no projeto do Cuca e o Cuca é o cara que nos motivou desde que chegou. É muito importante vencer o clássico, ainda não tínhamos vencido um clássico no campeonato, e agora é subir cada vez mais na tabela para chegar à Libertadores”, afirmou o atacante.

O lateral direito Victor Ferraz foi outro a valorizar a união no vestiário alvinegro. “A gente sabia que ia sofrer. Mas o Cuca desde que chegou deu uma cara ao time, e com a ajuda dos reforços que chegaram também. Hoje é muito difícil o adversário chutar ao nosso gol. Do goleiro ao atacante, todos nós nos doamos muito”.

E se falta mais uma prova de que a lua de mel entre santistas e Cuca persiste após 14 partidas, o técnico fez elogios ao elenco até quando foi questionado sobre quais são os aspectos que a equipe ainda pode evoluir.

“Tem coisas a melhorar. A junção do meio ao ataque é uma coisa que tenho que melhorar. A finalização nossa de média distância quase inexiste. São coisas vão melhorar e com as vitórias é mais fácil corrigir. Mas tenho gostado do comprometimento dos jogadores. Eles sentem o campeonato, se incomodam com as situações. Isso torna o nosso trabalho mais fácil”, concluiu.