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Coronel Marinho não responde Andrés e vê árbitro adicional mal posicionado

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Beatriz Cesarini

Do UOL, em São Paulo

11/11/2018 11h17

O clássico entre Corinthians e São Paulo no último sábado (10) ficou marcado por uma arbitragem polêmica. Após o confronto que terminou em empate por 1 a 1, o presidente do time alvinegro, Andrés Sanchez, chegou a pedir a saída do diretor de arbitragem da CBF, Coronel Marinho. Em entrevista à reportagem do UOL Esporte, a autoridade preferiu não responder aos ataques do mandatário corintiano, mas admitiu um erro de posicionamento do assistente adicional, Leonardo Zanon.

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“Eu prefiro não comentar... São situações que acontecem, ele falou tudo de cabeça quente. É tudo normal. Essas coisas, eu prefiro não comentar”, declarou Coronel Marinho ao UOL Esporte.

Além de pedir a saída de Coronel Marinho, Andrés falou em fazer um Brasileirão organizado por clubes, sem a CBF, e destacou que não pretende ir à sede da entidade no Rio de Janeiro para formalizar as suas reclamações por “não adiantar”.

Enquanto isso, Coronel Marinho admitiu que houve erro de posicionamento do assistente adicional no lance do chute de Danilo, que Jean defendeu dentro do gol. Apesar disso, o diretor de arbitragem disse que ainda não é possível concluir se a bola realmente entrou.

“Como sempre fazemos, vamos analisar todos os lances na segunda-feira (12) e, se houver erro, tomaremos as providências necessárias. O lance não é conclusivo. Não há uma imagem que conclui. Tem imagem em que a bola entra e imagem em que a bola não entra. Nem com o VAR (sigla em inglês para árbitro de vídeo) daria avaliar. Só com a tecnologia de chip na bola. O árbitro adicional não estava na posição correta. Teve erro de posicionamento, isso eu posso afirmar. Ele não estava na posição que treinamos. E providências serão tomadas quanto a isso”, falou Coronel Marinho.

Ainda de acordo com o diretor de arbitragem, não há recursos suficientes para a implementação da tecnologia do chip na bola, que evitaria erros como o do clássico de sábado (10).

“É muito caro. Além de ser muito caro, os estádios do Brasil não estão totalmente preparados para isso. Teriam que ser todos do tipo arena. Se tivéssemos dinheiro sobrando, faríamos, mas não temos. E, se você para analisar, tiveram uns dois ou três lances desse tipo no Campeonato Brasileiro até agora”, concluiu.