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São Paulo aprova mudança estatutária que proíbe conselheiro remunerado

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco - Rubens Chiri/saopaulofc.net
O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

13/11/2018 21h08

Em reunião nesta terça-feira (13) à noite, no Morumbi, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou a mudança no estatuto do clube. Com a alteração, será proibido que conselheiros licenciados tenham cargos remunerados no Tricolor. No entanto, tal medida só será válida a partir de abril de 2020, ano da próxima eleição presidencial.

No total, 122 integrantes do conselho votaram a favor da mudança (era necessária a aprovação de 119 pessoas). O São Paulo criou seu novo estatuto na virada de 2016 para 2017. Com a eleição presidencial de abril do ano passado, vencida por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, as novas regras foram colocadas em prática. A revisão no texto havia sido solicitada por conselheiros de oposição e ganhado o apoio também dentro de integrantes da situação.

O estatuto falava em contar com profissionais de notório conhecimento em suas áreas como executivos, mas a indicação de conselheiros para os cargos remuneradas era apontada por muitos como uma troca de favores.

Fora da política, o São Paulo vive um momento conturbado. O clube anunciou a demissão do treinador Diego Aguirre no último domingo. Nesta reta final do Campeonato Brasileiro, André Jardine será o técnico. Durante a reunião, o presidente do clube, Leco, falou sobre o momento do time profissional.