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Perto do título, jogadores do Palmeiras evitam euforia: "Não acabou ainda"

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Do UOL, em São Paulo

15/11/2018 00h13

O tom das entrevistas dos jogadores do Palmeiras após a vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense nesta quarta-feira (14), no Allianz Parque, contrastou com a euforia da torcida pela proximidade do título brasileiro. Se as arquibancadas já ameaçaram até um grito de "é campeão", os atletas preferiram manter a cautela e afirmaram que nada está decidido. Neste momento, o Verdão tem oito pontos de vantagem sobre o vice-líder Internacional, que joga contra o América-MG nesta quinta (15).

"Todos sabem que não acabou ainda. Estamos agora a oito pontos, mas os adversários ainda jogam e tem mais quatro jogos. É encarar como final para, lá na frente, quando matematicamente estivermos na frente, comemorar bastante, porque é um campeonato muito difícil", disse o lateral direito Mayke, que voltou ao time após cumprir suspensão.

O volante Felipe Melo, que entrou no segundo tempo e fez o segundo gol com um lindo chute de fora da área, foi pela mesma linha. "Esperamos continuar assim, jogando feio e ganhando", ironizou. "Se a gente deixar a soberba entrar, não vamos ganhar o campeonato. Ainda não ganhamos nada, mas o sonho está perto".

O Palmeiras pode até ser campeão já no próximo domingo (18), contra o Paraná, no Estádio do Café, em Londrina. Para isso, precisa vencer e torcer por combinações de resultados: o Inter tem que fazer no máximo dois pontos nos dois próximos jogos, enquanto Flamengo e Grêmio não podem vencer seus dois próximos compromissos.

"Foi mais um jogo, mais uma final, jogo muito difícil. No domingo, podem achar que será fácil contra o Paraná, mas não será, com certeza. Temos de trabalhar bastante para conseguir esse título", afirmou o zagueiro Luan, autor do terceiro gol alviverde contra o Flu.

Com o triunfo sobre os cariocas, o Palmeiras completou um turno inteiro sem derrota no Brasileirão e igualou o recorde de 19 partidas de invencibilidade do Corinthians de 2017. O último revés foi justamente contra o Fluminense, ainda no primeiro turno, no jogo que culminou na demissão de Roger Machado.