Felipão e Mano são únicos 'garantidos', e mercado de técnicos fica quente
O mercado de treinadores promete aquecer muito nos próximos meses. Isso porque, entre as principais equipes do futebol brasileiro, só Luiz Felipe Scolari, no Palmeiras, e Mano Menezes, do Cruzeiro, parecem ter manutenção certa – ainda que o último esteja afastado para cuidar da saúde. Deste modo, até dez clubes podem optar pela troca.
Renato Gaúcho, do Grêmio, tem moral o bastante para continuar no clube se quiser. Mas o treinador é alvo do Flamengo, que não deve renovar com Dorival Júnior, e pode engrossar a lista de técnicos que mudarão de clube para 2019.
Odair Hellmann, do Internacional, Levir Culpi, do Atlético-MG, e Marcelo Oliveira, do Fluminense, estão entre os nomes que podem permanecer. Mas o primeiro já ouviu vaias após duas derrotas consecutivas tirarem o Internacional da briga pelo Campeonato Brasileiro. Os outros dois podem balançar se não cumprirem metas – a classificação para a Libertadores no caso do Galo e o título da Sul-Americana no caso do Tricolor Carioca.
Depois de assumir o São Paulo no lugar de Diego Aguirre, André Jardine tem a reta final do Brasileiro para convencer a diretoria de que merece ser efetivado. Zé Ricardo, por sua vez, ainda não abriu as negociações para renovar contrato com o Botafogo após livrar o time das chances de rebaixamento.
Já praticamente livre do rebaixamento, Jair Ventura ainda tem mais dois jogos para mostrar serviço do Corinthians, que já cogita o retorno de Fábio Carille. Enquanto isso, Alberto Valentim tenta livrar de vez o Vasco da queda e provar que merece permanecer.
O Santos, por sua vez, quer manter Cuca, mas vai esperar até o fim de dezembro para ver se o técnico, prestes a passar por cirurgia no coração, aceita permanecer.
Tiago Nunes, postulante ao título da Sul-Americana com o Atlético-PR, tem moral no clube pela boa campanha em 2018, mas também tem mercado e pode acabar tentado a sair se receber uma proposta vantajosa. O técnico trabalha no Furacão sem contrato, sob regime CLT, raro para a classe.
Enderson Moreira, perto de classificar o Bahia para a Copa Sul-Americana, Lisca, próximo de livrar o Ceará do rebaixamento após grande campanha de recuperação, e Rogério Ceni, campeão da Série B com o Fortaleza, têm contrato até o fim do ano e podem trocar de time nas próximas semanas. No caso de Enderson, o vínculo tem cláusula de renovação automática por mais uma temporada caso o clube queira mantê-lo.
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