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Kleina e Palmeiras não chegam a acordo para renovar e nova reunião é marcada

Mauricio Duarte e Vanderlei Lima

Do UOL, em São Paulo

13/11/2013 17h44

A diretoria do Palmeiras se reuniu na tarde desta quarta-feira com o técnico Gilson Kleina no hotel onde estão hospedados em Belém para fazer uma proposta de renovação para o treinador. O comandante, porém, ainda não aceitou e um novo encontro foi marcado para a próxima sexta-feira, para bater o martelo.  A delegação alviverde chega a São Paulo cerca de 23h (de Brasília).

O UOL Esporte apurou que Kleina quer pensar com mais calma. O fato de ter sido procurado somente depois que o diretor executivo José Carlos Brunoro não conseguiu acertar com o argentino Marcelo Bielsa o deixou bastante irritado. Além disso, embora a diretoria negue, o treinador acredita que outros profissionais do Brasil foram sondados. Ou seja, ele se tornou a última opção possível.

Gilson Kleina nunca foi prioridade no Palmeiras para permanecer no cargo em 2014. Depois da negativa do argentino Marcelo Bielsa, no entanto, a diretoria veio a público dizer que ele era a "primeira opção no Brasil" para comandar o time alviverde. Essa súbita mudança de direção na cúpula palmeirense faz com que ele saia de preterido para desejado. Ciente disso Kleina deve endurecer o jogo para renovar.

Ele realmente deve permanecer em 2014, mas ganhou um elemento a mais para negociar: o fato de a diretoria ter admitido publicamente que ele é a única opção que cabe no orçamento. Isso dever aumentar suas exigências, ainda mais por saber que foi oferecido a Bielsa mais do que o seu salário mensal de cerca de R$ 300 mil.

Além disso, Kleina também possui o apoio incondicional do elenco palmeirense, que há tempos vem pedindo sua manutenção. Líderes do elenco, como o zagueiro Henrique e o goleiro Fernando Prass, fizeram uma espécie de campanha para o treinador dentro do clube alviverde.

Dentro do Palmeiras, existiam duas correntes de pensamento sobre Gilson Kleina. Paulo Nobre e José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube, não achavam a permanência dele o fim do mundo, mas a maioria dos conselheiros defendiam sua saída com veemência. Tanto integrantes do Conselho Deliberativo quanto do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) da agremiação pediam outro treinador. Com a posição da diretoria finalmente tomada, não devem ser atendidos