Navarro superou início de Loco. Mas terá dura missão para manter comparação
Alvaro Navarro foi contratado sem causar tanto entusiasmo na torcida. Em sua apresentação, o atacante uruguaio comentou sobre a comparação com o ídolo Loco Abreu e disse até que tinha mais técnica que o camisa 13. A estreia não foi tão boa, mas em seu terceiro jogo o novo reforço mostrou potencial e balançou as redes em duas oportunidades, dando vitória sobre o ABC. Isso representou um início melhor que o experiente jogador, que marcou apenas uma vez também em sua terceira partida.
Apesar de ter mostrado potencial, Navarro terá uma dura missão, pois Loco Abreu tem números difíceis de serem batidos no Botafogo: foram 46 jogos e 24 gols logo na primeira temporada (cinco gols nos cinco primeiros duelos). O atual atacante do Alvinegro não foge da responsabilidade, mostra estar ciente das comparações com o ídolo da torcida, mas quer escrever seu nome na história do clube.
“O Loco Abreu é um grande jogador e espero fazer um pouco do que ele fez aqui. Quero ser um jogador importante para o grupo. Tenho um jogo aéreo parecido com o Loco, mas também sei jogar com a bola nos pés. Sei que comparações vão acontecer e tenho que fazer as coisas direito para que tudo dê certo”, disse o novo atacante do Botafogo, conhecido como “El Chino”.
Com 30 anos de idade, Navarro não tem um currículo que impressione. Foram 167 jogos como profissional, com apenas 44 gols marcados. Se comparar com Loco Abreu, por exemplo, os números são inexpressivos. O uruguaio de 38 anos soma 497 partidas e balançou as redes em 245 oportunidades.
Além disso, Loco Abreu fez história com a camisa da seleção uruguaia, onde Navarro sequer chegou. Apesar do discurso afiado e de um bom início, o novo atacante do Botafogo terá uma dura missão pela frente. Ainda sem plena confiança, os torcedores alvinegros esperam que uma grande história esteja sendo escrita.
O Botafogo entra em campo neste sábado, às 16h30, quando medirá forças com América-MG, com 34 pontos e vice-líder da Série B, no Independência, em Belo Horizonte. Já o Alvinegro, com 33, ocupa a 3ª posição.
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