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Por onde andam os heróis polêmicos dos outros acessos do Vasco?

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/11/2016 07h39

Pela terceira vez em sua história, o Vasco decidirá seu acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Em regime de concentração total em Pinheiral (RJ), os jogadores se preparam para a missão que é muito mais árdua que nas outras duas vezes, em 2009 e 2014. Nestas ocasiões, coube a dois jogadores polêmicos o papel de heróis dos milhares de cruzmaltinos.

Carlos Alberto

Carlos Alberto comemora ao marcar o único gol do Vasco na vitória sobre o Boavista-RJ - Divulgação/Vasco.com.br - Divulgação/Vasco.com.br
Imagem: Divulgação/Vasco.com.br

Na primeira experiência na Segunda Divisão do país, o Vasco subiu através dos pés do protagonista do time na competição: Carlos Alberto. O jogo caminhava para o 1 a 1, resultado que não servia para o Cruzmaltino, quando Adriano sofreu um pênalti aos 20 minutos do segundo tempo. O meia chamou a responsabilidade da cobrança e balançou a rede para o delírio dos quase 82 mil presentes no Maracanã.

Após a temporada de ouro, porém, Carlos Alberto teve um declínio na carreira. Ele não conseguiu repetir as boas atuações no ano seguinte e foi emprestado em 2011 para Grêmio e Bahia, onde não se firmou e acumulou problemas. Chegou também a treinar em separado no Vasco e deixou o clube em 2012.

Nos anos seguintes passou por Goiás, Botafogo e Figueirense sem brilho e, atualmente, está desempregado.

Kléber Gladiador

Kléber Gladiador deixa o dele no jogo de acesso do Vasco à Série A 2015 - Marcelo Sadio/vasco.com.br - Marcelo Sadio/vasco.com.br
Imagem: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Em 2014, numa campanha arrastada e sem título, coube a Kléber Gladiador, de cabeça, levantar a massa vascaína no Maracanã logo no começo do primeiro tempo contra o Icasa. Os cearenses ainda chegaram a empatar na etapa final, mas o resultado favorecia o Cruzmaltino, que subiu sob vaias dos mais de 50 mil torcedores presentes no estádio.

Na ocasião, o Gladiador estava emprestado ao Vasco pelo Grêmio. Na temporada seguinte, ele retornou ao clube gaúcho, mas não foi aproveitado, treinando, assim, em separado do restante do elenco. Foi quando surgiu o Coritiba, que o contratou.

Em terras paranaenses, ele reencontrou seu bom futebol. Na semana passada, foi o autor do gol que decretou o fim do “cheirinho de hepta” do Flamengo no Campeonato Brasileiro da Série A.