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Guto pede Inter com paciência e forte na bola parada contra o Criciúma

Jeferson Guareze/AGIF
Imagem: Jeferson Guareze/AGIF

Do UOL, em Porto Alegre

07/07/2017 13h39

O Internacional precisa vencer o Criciúma e para Guto Ferreira, o caminho é ter paciência. Ser mais agressivo e ter atenção com a bola parada, um dos fundamentos enfatizados durante a semana sem jogos. O treinador, contudo, não revelou a escalação a ser usada na 13ª rodada da Série B. A dúvida principal está na lateral direita.

Cláudio Winck e Fabinho treinaram alternadamente na semana e são as opções.

Nesta sexta-feira (7), antes da entrevista coletiva, Guto comandou um treino com portões fechados no estádio Beira-Rio. A atividade teve mais de duas horas de duração e trabalhou bastante bola parada. Além do expediente, a paciência foi outro ponto citado.

“Paciência. Não tem como. (Temos que) Tentar dentro do nosso contexto de jogo buscar os espaços com jogo mais passado, de toques, mas de infiltração, de jogadas de um contra um. Vocês assistiram à semana toda. Tivemos bastantes exercícios de um contra um para romper linhas, para ter penetrações. Só esses exercícios são suficientes? Não, mas vão trazer confiança. Se chega uma situação de que fez bem no treinamento, tem confiança de arriscar no jogo. Futebol é um jogo e todo jogo vence quem arrisca. Temos que correr riscos ofensivos sem dar muita opção de riscos defensivos”, disse o treinador.

Dentro de casa, o Inter tem uma das quatro piores campanhas da segunda divisão. Somente uma vitória em cinco jogos. Diante do Criciúma, a meta é vencer a qualquer custo para aumentar o percentual como mandante e diminuir a dependência dos jogos fora.

“É difícil. Não é só do momento. Carrega uma carga no jogador, no torcedor. Essa impaciência faz que o jogador sinta e queira resolver para não ser pressionado. Não vai resolver sozinho, no passe que tem que dar. Para achar o companheiro, não é a aceleração da jogada que vai trazer isso. É achar a paciência para encontrar o momento de infiltração sem perder a agressividade. Essa aceleração gera o contra-atque, e você passa a correr para recuperar a bola, em vez de pressionar, impedir que o adversário jogue. De tanto fazer o adversário correr atrás da bola, você incha a perna e tem mais facilidade para ir ao gol”, comentou Guto.

Além da paciência para furar uma possível retranca do Criciúma, o Inter tem outra missão: caprichar na bola parada. A ideia é explorar o fundamento para mudar o cenário do jogo.

“Valorizar a bola parada. Tem que ter a felicidade de fazer o gol em uma das faltas. Através do placar a seu favor, para ter facilidade para achar o gol”, citou o técnico. “A gente tem colocado muito ênfase e para ter cada situação de treino a melhor possível. Mas vamos enfrentar uma equipe forte defensivamente. Vamos ter que antecipar, bater a bola no ponto certo, o cara entrar na hora certa. Treinado foi, mas chegar no timing exige muita repetição. Às vezes você faz e encontra uma ou duas. Mas não tem nível de precisão. Espero que a gente encontre essa uma ou duas”, completou.

Internacional e Criciúma se enfrentam neste sábado, às 16h30 (horário de Brasília), no estádio Beira-Rio. O time gaúcho soma 17 pontos e abre a rodada em quinto lugar. Já a equipe catarinense tem 15 pontos e está em 10º na tabela.