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Coritiba inicia 2º turno sob pressão e dobrando a aposta em departamento

Augusto Oliveira (E) e Pereira (D), além do técnico Eduardo Baptista, foram cobrados por resultados ruins - Comunicação CFC
Augusto Oliveira (E) e Pereira (D), além do técnico Eduardo Baptista, foram cobrados por resultados ruins Imagem: Comunicação CFC

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

10/08/2018 04h00

Cotado como um dos favoritos para o acesso à Série A no final da temporada, o Coritiba encerrou o primeiro turno da Série B na nona posição, dentro de um bolo de equipes que estão separadas do G4 por no máximo dois pontos. Apesar da proximidade do grupo de acesso na pontuação, a pressão é imensa em cima do departamento de futebol do clube por conta das atuações da equipe. Quem esperava um Coxa sobrando na B, viu um time patinando em momentos importantes.

Na arrancada do segundo turno – uma divisão apenas virtual – o Coxa recebe o Sampaio Correia nesta sexta-feira (10) às 21h30, com uniforme novo (uma marca própria) e a tentativa de apagar os erros dos jogos de ida para não acabar novamente na Série B em 2019. “Fizemos um balanço de tudo que foi feito, atacamos algumas linhas que temos que melhorar. Houve bastante cobrança interna, uma conversa para a gente ajustar. Temos que fazer um segundo turno diferente, temos que fazer fora de casa um segundo turno diferente”, disse o técnico Eduardo Baptista em entrevista coletiva.

Ele é um dos “prestigiados” pela diretoria do clube, que em uma reunião no início de semana debateu a continuidade dele, do diretor de futebol Augusto Oliveira, e do gerente de futebol Pereira. O G5, cúpula de dirigentes do Coxa, se dividiu entre os que queriam mudanças e os que acreditam na manutenção como solução para a crise. Prevaleceu a opinião do presidente Samir Namur, que deu crédito aos profissionais, que concederam uma entrevista coletiva no dia seguinte, reafirmando o projeto do futebol no ano.

Com o trio que pensou o futebol coxa-branca mantido para a 20ª rodada, a expectativa da torcida e da direção é que a fórmula funcione. “Os adversários vão se repetir. A maneira de jogar na Série B é a mesma. Então batemos muito nisso: onde foi bem, manter o nível, e onde foi mal, estudar e ver o que deixou de ser feito”, projetou Baptista.