Efetivado no Coritiba, Tcheco sugere novo técnico em caso de derrotas
Ídolo do Coritiba, o ex-meia Tcheco foi definido pelo presidente Samir Namur como o novo técnico da equipe até o final do ano, após a demissão de Eduardo Baptista. Tcheco já fazia parte do departamento de futebol e a escolha caseira passou também por um pedido dos próprios jogadores. Entretanto, em sua primeira entrevista coletiva já efetivado como treinador, Tcheco demonstrou desapego ao cargo, deixando no ar a ideia de que o clube procure um novo técnico caso o time não decole rapidamente com ele.
“Quando o presidente veio falar comigo... a ideia dele, o pensamento dele, realmente é de que eu ficasse até o final do ano. Se isso acontecer é porque as coisas estão dando certo. O que eu pedi pra ele, realmente, nesses próximos jogos que a gente vai ter, é ver como vai funcionar a resposta dos jogadores. Como vai funcionar essa engrenagem. Se as coisas forem bem, não tem porque trazer outro treinador. Eu vejo muito o lado do clube. Caso as coisas não saiam como a gente imagine no lado positivo, acho que até como uma resposta para o torcedor, pela necessidade de subir, de a gente trazer alguém”, disse Tcheco.
“Me sinto capacitado, já faz muito tempo que eu venho me preparando para isso, mas apesar de ser funcionário do clube, tenho que ter a humildade de saber que, se nesses primeiros jogos a coisa não funcionar, por que não trazer outro?”, questionou. Num intervalo de 10 dias, o Coxa terá pela frente o Atlético-GO, em Goiânia neste sábado (18) às 16h30, o Criciúma, também fora de casa, receberá o Oeste e sairá novamente para jogar contra o Brasil-RS.
“Eu encaro como um grande desafio realmente, até por que nesse início, de quatro jogos, três fora de casa. Mas quanto maior o desafio, maior é o êxito. Estamos indo confiantes para esse primeiro jogo”, afirmou sobre a partida de sábado. No primeiro turno, Tcheco dirigiu a equipe interinamente contra o mesmo Dragão, e venceu por 1 a 0 no Couto Pereira. Sobre o desempenho técnico, Tcheco foi afirmativo: “Não vamos fugir da nossa responsabilidade. O rendimento não é o melhor? Não, não é o melhor. Mas ainda a gente está num bolo em que, nos últimos anos aí a Série B não se encontrava com tantos times, desde o 11º, com duas vitórias entram no G4. Pra mim, a primeira questão é a confiança. Aos poucos a gente vai conseguindo o resto.”
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