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Invicto e com aproveitamento alto, Argel corre contra o tempo no Coritiba

Argel tem 60% de aproveitamento no Coxa: chegada para a reta final dificultou planos de acesso - Comunicação CFC
Argel tem 60% de aproveitamento no Coxa: chegada para a reta final dificultou planos de acesso Imagem: Comunicação CFC

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

17/10/2018 14h37

Com um aproveitamento 60% dos pontos em cinco partidas e ainda invicto no comando do Coritiba, o técnico Argel Fucks procurou manter o otimismo após o empate em casa com o CSA (1 a 1) na noite desta terça-feira (16). Ele assumiu a equipe na 28ª rodada, com 36 pontos e sete de distância para o G4 e também para o Z4, grupo de descenso para a Série C. Restando seis partidas para o fim da Segunda Divisão 2018, Argel terá a missão de tirar seis pontos de distância para o próprio CSA, entre outros rivais, se quiser subir.

“O campeonato ainda segue. A gente não ouviu bater o sino”, disse o treinador em coletiva, “Quando eu cheguei no Coritiba se falava em rebaixamento. Pelo menos já temos 45 pontos. Eu lembro disso, a pergunta era essa, se era rebaixamento ou subir. E nós falamos em jogo a jogo. E nós continuamos pensando em jogo a jogo. Tem seis jogos para jogar, 18 pontos, três em casa e três fora.”

O Coxa terá duelos diretos nessa corrida. Receberá Guarani, Goiás e Fortaleza, todos na briga pelo acesso, e visitará Paysandu, São Bento e Ponte Preta, esta, também com chances de subir. “Nós temos 18 pontos para jogar. Mais 45, são 63. É uma pontuação... porque tem muito confronto direto. O time que nas últimas 5 rodadas não perdeu foi o Coritiba. Então, o que acontece? O campeonato está se afunilando. Tá muito difícil de ter vitórias, são vitórias magras, 1 a 0. Matematicamente, a gente ainda tem chance. Para quem chegou aqui pensando que a gente ia cair para a terceira divisão, em cinco rodadas conseguimos 45 pontos.”

Argel não quis reclamar do pouco tempo que tem à frente do comando da equipe. “Pra mim seria fácil ser oportunista e falar. Mas não é assim que a gente trabalha. Quando a gente veio para cá, a gente já sabia a situação que a gente estava. Tinha perdido o clássico (com o Londrina, 1 a 0 em casa) e um outro jogo fora de casa (Vila Nova, por 2 a 1). A gente sabia do desafio e por isso a gente veio. A minha responsabilidade é sobre os cinco jogos.” O treinador preferiu comemorar a recuperação de alguns atletas sob seu comando: “É muito gratificante ver o Abner fazendo a partida que fez. Ver o Alan Costa recuperado.”