Catarinense

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Elenco e comissão técnica concordam que o Criciúma conseguiu uma boa vantagem na final do Catarinense ao bater a Chapecoense por 2 a 0, no Heriberto Hülse. No entanto, acreditam que o título ainda não está decidido e pregam respeito à Chapecoense, que precisa vencer por dois gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis.

Lá [em Chapecó], vamos ter um jogo muito difícil e equilibrado novamente. Essa é a tendência. Temos que jogar mais do que fizemos no jogo anterior. É precipitado dizer que temos a mão na taça. É uma boa vantagem, mas é preciso respeitar a Chapecoense. Indiscutivelmente é uma vantagem. O jogo começa 2 a 0, mas não é o suficiente para dizer que estamos perto do título", disse o técnico Vadão.

O discurso era semelhante entre seus atletas. Autor dos dois gols na vitória deste domingo, o atacante Marcel concordou com seu comandante. "É bom destacar que ainda não fomos campeões, não temos nada ganho. Tem mais 90 minutos e precisamos repetir o desempenho", comentou.

"Foi uma belíssima partida, marcamos dois gols no primeiro tempo e mantivemos a concentração no segundo. É uma vitória importante, mas sabemos que domingo que vem é outra batalha e nós temos que estar mais forte para ir em busca desse titulo que há muitos anos o Tigre não conquista", salientou o lateral esquerdo Gilson.

Os dois times voltam a se enfrentar no próximo domingo, em Chapecó. Antes, na quarta-feira, o Criciúma decide seu futuro na Copa do Brasil. Em casa, terá pela frente o São Bernardo no jogo de volta da segunda fase (empate por 1 a 1 no primeiro confronto, no ABC paulista.