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Felipão explica discurso agressivo após vitória na semana passada: "Eu queria um camisa 9!"

Luiz Felipe Scolari afirma que a sua bronca era por não ter substituto de Barcos - Leandro Moraes/UOL
Luiz Felipe Scolari afirma que a sua bronca era por não ter substituto de Barcos Imagem: Leandro Moraes/UOL

Do UOL, em São Paulo

16/05/2012 22h17

Como não dá mais entrevistas na Academia de Futebol, Luiz Felipe Scolari pôde explicar o motivo de seu discurso agressivo na semana passada só nesta quarta-feira, após o empate entre Palmeiras e Atlético-PR por 2 a 2. Segundo ele, toda a entrevista era para que pelo menos um atacante fosse contratado, já temendo o que aconteceu neste jogo, com a suspensão de Hernán Barcos.

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O técnico palmeirense quis deixar bem claro que não tem absolutamente nada contra a diretoria e disse compreender todos os problemas financeiros. Até por isso, não pediu um “Pelé”.

“Lembra que eu tinha que ter um jogador de frente e me posicionei na semana passada? Alguns entenderam que era contra a direção. Não era. Era para ter um jogador. Não interessava o nome. Alguns pensavam que eu queria o craque, o badalado, mas não! Eu queria ter um. E agora eu tenho e consigo confiar nele. Não tem nome? Não interessa! Ele vai ter disposição e vontade e pronto”, afirmou o treinador.

“Achei estranha toda a repercussão, porque 99% das pessoas não quiseram entender que eu não estava pedido o Pelé. Eu precisava de um jogador. Um jogador 9 puro. Os outros que saíram, precisavam ser comprados e a gente não tem dinheiro. Mas não adianta explicar coisas para as pessoas que não querem entender. Aconteceu o que eu temia, não tenho o Barcos para quarta que vem, mas agora eu tenho um para escalar”, completou.

Assim como o UOL Esporte havia revelado, Luiz Felipe Scolari ficou bastante revoltado mesmo após a vitória por 4 a 0 diante do Paraná por ter ouvido “não” ao pedido de contratação de Betinho.

Depois de tudo acertado entre clube e empresário, a diretoria acabou barrando a chegada do jogador que fez apenas um gol em nove jogos no Paulista por causa da péssima repercussão nas redes sociais e em outras rodas de torcedores.

Até por isso, as insistentes críticas do treinador e também do gerente de futebol, César Sampaio, sempre levavam ataques às redes sociais no discurso. 


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