Após sequestro relâmpago, Valdivia adia retorno ao Brasil para terça-feira
Valdivia não voltará a treinar pelo Palmeiras nesta segunda-feira. O chileno comunicou o clube que só voltará ao Brasil na terça-feira e é esperado para o último treino da equipe antes de enfrentar o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil. O camisa 10 está no seu país de origem após ter sofrido um sequestro relâmpago na última quinta-feira.
Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o meia já seria desfalque de Luiz Felipe Scolari independentemente do incidente. O que preocupa os palmeirenses, a diretoria e a comissão técnica, no entanto, são as últimas declarações do meia aos meios de comunicação chilenos. Em mais de uma ocasião, ele deixa em aberto a possibilidade de não voltar ao Brasil por causa da violência.
Nas entrevistas, Valdivia afirmou que não pode viver sem sua família e admitiu que sua mulher Daniela já chegou a pedir para não retornar por medo da violência. Vale lembrar que a chilena também foi um dos motivos que fez o jogador largar o Oriente Médio para retornar ao Alviverde após dois anos de passagem nos Emirados Árabes Unidos.
Pelo lado do Palmeiras, a diretoria, apesar da preocupação, mantém o discurso. O gerente de futebol, César Sampaio, que recebeu a ligação do meia nesta segunda-feira, mantém a postura de espera-lo. Luiz Felipe Scolari, no sábado, também disse que aguarda o retorno do jogador e afirmou que Valdivia tem liberdade para voltar a trabalhar quando se sentir à vontade.
O camisa 10 passou por cerca de três horas nas mãos do sequestrador, que ainda não foi identificado. Segundo o ex-goleiro Marcos, o chileno foi ameaçado de morte por várias vezes. O delegado que cuida do caso afirmou que o bandido tentou comprar um aparelho de rádio e não conseguiu. Ele saiu do assalto com R$ 1 mil furtado.
Entenda o caso
O jogador e sua esposa Daniela foram rendidos na noite de quinta-feira (07) e por cerca de três horas ficaram sob o poder de um bandido. O casal foi abordado no estacionamento do Shopping West Plaza, no bairro Água Branca.
Depois de 3 horas rodando pelas ruas de São Paulo foi deixado, com o carro, próximo a uma loja de peças automotivas na Avenida Marquês de São Vicente. O bandido fugiu de táxi e levou mil reais.
Segundo Dejair Rodrigues, delegado seccional Oeste, que comanda as investigações, policiais civis estiveram no Shopping para conseguir as imagens do circuito interno.
O Boletim de Ocorrência foi registrado pelos policiais no 7º DP, uma vez que o jogador, abalado, não quis comparecer ao distrito.
Segundo a assessoria de imprensa do clube, o jogador não foi reconhecido pelo marginal. Valdivia teria se identificado apenas como Jorge, jogador do Palmeiras, e o bandido não o reconheceu.
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