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Juninho reclama de violência do Grêmio e responde Werley: "Não é covardia, é estratégia"

Juninho, lateral esquerdo do Palmeiras, dá entrevistas após o treino - Danilo Lavieri/UOL Esporte
Juninho, lateral esquerdo do Palmeiras, dá entrevistas após o treino Imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

22/06/2012 16h33

O Grêmio deixou a Arena Barueri reclamando do estilo de jogo do Palmeiras. O zagueiro Werley, por exemplo, afirmou que o time paulista foi covarde no jogo em que garantiu a vaga na final da Copa do Brasil após o empate por 1 a 1. Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, após a classificação, Juninho reclamou da violência dos rivais e explicou que o estilo de jogo não foi covarde, mas estratégico.

Para o lateral esquerdo, autor da assistência para o gol da Valdivia, era importante o Palmeiras defender a vantagem que havia conseguido ainda na ida, no Estádio Olímpico, quando venceu por 2 a 0.

"Eles bateram demais, tá louco!", reclamou o camisa 6. "Por que ele falou que fomos covardes? Não era covardia. Foi estratégia. O campo estava pesado, difícil de jogar e eles tinham que fazer o gol. Ficou definido que exploraríamos os contra-ataques. Passamos 45 minutos e não tomamos gol e isso foi coisa da nossa estratégia, não é ser covarde. Aí eles vieram para cima, fizeram gol na bola parada, e depois conseguimos empatar", explicou o jogador.

O jeito de jogar foi tão certo, na opinião de Juninho, que é preciso que o Palmeiras repita o que fez nos dois jogos contra o Grêmio para que a vaga na final se transforme em título da Copa do Brasil e a consequente classificação para a Libertadores de 2013.

"Não podemos tomar gol em casa. Vai ficar ruim para revertermos o placar lá. Não é recuar. É defender e saber explorar a velocidade, os contra-ataques. Dessa forma, vamos conseguir. Não tem o que mudar",  analisou.

O jogo de ida da decisão acontecerá no dia 05 de julho, em São Paulo, em estádio ainda a ser definido. Já a volta está marcada para o dia 11 de julho, novamente no Couto Pereira, em Curitiba, assim como em 2011, quando o adversário foi o Vasco, que acabou campeão fora de casa.