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Entrevista no escuro e ataque de insetos. As aventuras do Bota em Coruripe

 Estádio do Coruripe-AL é cercado por parede que dá acesso direto à rua e algumas casas - Divulgação/Botafogo
Estádio do Coruripe-AL é cercado por parede que dá acesso direto à rua e algumas casas Imagem: Divulgação/Botafogo

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

06/04/2016 11h00

Tradicionalmente a primeira rodada da Copa do Brasil apresenta contrastes entre equipes. Foi o que ocorreu na última terça-feira, quando Botafogo venceu o Coruripe-AL por 1 a 0. Acostumado a jogar em estádios de ponta no país como Engenhão e Maracanã, o Alvinegro se viu diante do acanhado estádio Gerson Amaral.

Logo de cara o Botafogo teve que se acostumar com o fato de o campo terminar em um muro, que dá acesso à rua, com algumas casas bem próximas. Mas nada se comparou ao pós-jogo. Posicionado para a entrevista coletiva, o técnico Ricardo Gomes percebeu que não havia luz no local. As câmeras das televisões presentes possibilitaram que tudo transcorresse sem maiores problemas.

Sem maiores problemas em tese. Isso porque durante a entrevista, o treinador teve que tomar cuidado para não engolir um inseto. Das mais variadas espécies, eles pousaram no queixo de Ricardo, no backdrop do Botafogo. Um verdadeiro ataque.

“O estadio é pequeno. Alguns detalhes podem melhorar no geral, mas nada que tenha influenciado o jogo”, disse Ricardo Gomes com um sorriso na boca tirando um inseto que havia pousado em seu queixo.

Com a vitória por 1 a 0, o Botafogo não conseguiu eliminar a partida de volta, que será realizada no dia 28, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Para avançar à segunda fase, o Botafogo só não pode perder com o Coruripe fazendo mais de dois gols. Pelo Carioca, o Alvinegro volta a campo neste domingo, quando medirá forças com o Bangu, em São Januário.