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Pé descalibrado castiga o Cruzeiro e força jogo de volta em Belo Horizonte

Mesmo sem jogar bem, Cruzeiro criou boas chances, mas pecou na hora de finalizar - Leonardo Silva/Light Press/Cruzeiro
Mesmo sem jogar bem, Cruzeiro criou boas chances, mas pecou na hora de finalizar Imagem: Leonardo Silva/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

21/04/2016 00h29

O Cruzeiro esteve longe de fazer uma ótima partida contra o Campinense, na estreia da Copa do Brasil. A equipe mineira fez um jogo com poucas emoções e saiu da Paraíba com o empate sem gols. Mesmo assim, o resultado fora de casa poderia ser um pouco melhor, ou quem sabe até suficiente para eliminar o confronto de volta, daqui a duas semanas no Mineirão. Foi basicamente essa a opinião dos jogadores no final do duelo, que consideraram as finalizações mal feitas como fiel da balança para a igualdade.

“Conseguimos jogar bem depois da expulsão do Léo. Eles não tiveram condições claras de gol, e nós criamos mais chances claras de marcar. Acho que se tivesse um time para ganhar o jogo, seria o Cruzeiro”, comentou o zagueiro Bruno Rodrigo.

No primeiro tempo, o volante Lucas Romero teve uma boa oportunidade de inaugurar o marcador, mas desperdiçou o lance. Na etapa final, a expulsão de Léo trouxe o Campinense para o campo de ataque, mas deu mais espaços para o Cruzeiro jogar. Romero pecou mais uma vez dentro da grande área e finalizou para fora. O jovem Élber também vacilou e perdeu um gol cara a cara com o goleiro Gledson.

“Viemos preparados, a equipe deles estava bem atrás e o Cruzeiro teve que tomar a responsabilidade do jogo. Quando perdemos um jogador, o Campinense saiu mais para o ataque, e isso nos deu mais espaços para jogar, tanto que tivemos umas três chances claras de gol que não fizemos”, disse o goleiro Fábio.

Com o resultado, o Cruzeiro terá que jogar a segunda partida no dia 4 de maio, no Mineirão. Antes disso, o clube ainda volta ao campo de jogo neste domingo para a semifinal contra o América. Se vencer o clássico por dois gols e passar para a final do estadual, o clube terá que dividir as atenções da finalíssima mineira com o duelo de volta contra o Campinense.

“Futebol é nivelado independente da camisa. Tivemos dificuldades, mas a obrigação era nossa de vencer pela grandeza e tradição que temos. Mas sabemos que temos e podemos fazer mais e buscar as vitórias”, comentou o volante Henrique.