Por que a referência do Cruzeiro no meio-campo perdeu espaço com interino

Ariel Cabral era sinônimo de titularidade enquanto o Cruzeiro contou com Mano Menezes e Deivid à frente do banco. Sob o comando da dupla, o argentino não atuou entre os onze iniciais somente em duas oportunidades – ambas neste ano. Nessa quinta-feira (5), ele assistiu à vitória da equipe sobre o Campinense ao lado do técnico interino Geraldo Delamore e nem sequer foi chamado para adentrar o gramado.

A ausência do meio-campista surpreendeu à torcida, sobretudo devido à mudança do esquema. O substituto temporário de Deivid abriu mão de atuar com três volantes em detrimento de um trio de armadores – Allano, Giorgian De Arrascaeta e Elber. Henrique e Lucas Romero permaneceram na contenção do meio de campo.

Delamore explica por que optou pela ida do volante para o banco de reservas. Embora faça questão de reforçar o respeito de elenco e comissão técnica pelo “hermano”, o interino crê que o dono da camisa 5 tem oscilado nos compromissos mais recentes do clube.

“Eu quero esclarecer e deixar a torcida do Cruzeiro tranquila. O Ariel Cabral goza de respeito e admiração de todos nos Cruzeiro, por sua liderança, caráter e técnica. Essas oscilações são normais, até porque ele teve um problema na perna”, afirmou.

“Eu quero esclarecer, porque não quero deixar o atleta em uma situação desagradável. Espero que, nas outras oportunidades, a paciência da torcida do Cruzeiro se prolongue um pouco mais. Tenho certeza que jogos melhores virão pela frente”, acrescentou.

O pronunciamento de Geraldo Delamore sobre Ariel Cabral não ocorreu devido a uma pergunta feita pelos repórteres que compareceram à sala de imprensa do Mineirão. Ao terminar a entrevista coletiva, o auxiliar da comissão técnica fixa pediu para explicar a ausência do volante na partida contra o Campinense, pela Copa do Brasil.