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Goleador em triunfo avalia rodízio do Cruzeiro: "não temos essa cultura"

Willian, atacante do Cruzeiro, avalia rodízio de Bento - Edson Ruiz/Light Press/Cruzeiro
Willian, atacante do Cruzeiro, avalia rodízio de Bento Imagem: Edson Ruiz/Light Press/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

07/07/2016 00h13

Paulo Bento costuma fazer rodízio entre os homens de frente do Cruzeiro. Em suas escalações, o português alterna entre Willian e Riascos como centroavante da equipe. Nesta quarta-feira (6), após o triunfo sobre o Vitória, no Barradão, pela 3ª fase da Copa do Brasil, o atacante brasileiro revelou que é difícil se adaptar às mudanças do comandante, mas garantiu que respeita as suas decisões.

Questionado sobre o rodízio imposto pelo lusitano, o Bigode Grosso (autor dos dois gols que garantiram o resultado para os mineiros) não escondeu que preferiria uma definição sobre quem são os 11 titulares:

“É difícil, creio que a gente não tem essa cultura. Eu passei por isso na Ucrânia, mas a gente tem que se adaptar à cultura deles. O Paulo sabe que aqui a gente não tem esse hábito, mas não tenho que lamentar nada. Tenho que trabalhar, independente da decisão dele. Eu tenho que respeitar”, afirmou.

“Quando fico fora, não creio que seja questão técnica ou física, mas por estratégia dele. Quando eu entrar, tenho que fazer a minha parte, é isso”, acrescentou.

Willian participou dos últimos sete jogos do Cruzeiro, considerando Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Contudo, foi titular em apenas três ocasiões. Nas outras quatro partidas, o escolhido para exercer a função de centroavante foi o colombiano Riascos.