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Dorival lamenta Santos e Fla em Cuiabá e torce contra assédio europeu

Dorival Júnior não aprovou mudança de jogo e pede para diretoria não vender atletas - Adriano Vizoni/Folhapress
Dorival Júnior não aprovou mudança de jogo e pede para diretoria não vender atletas Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

28/07/2016 00h46

Após a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil ao vencer o Gama por 3 a 0, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, o técnico Dorival Júnior já estava de olho no futuro do Santos. O treinador criticou a mudança de mando de campo do duelo santista contra o Flamengo, na próxima quarta-feira, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Ano passado quando cheguei, o presidente me colocou que tínhamos necessidade de estarmos fora da Vila ou de São Paulo por três partidas. Tentei protelar pelo momento difícil que vivíamos, zona de rebaixamento, o presidente entendeu... Acredito que aquele compromisso tenha ficado. lamento pelo jogo, concorrente direto, equipe que saindo do Estado. O Santos terá 95% da torcida contra. O Santos fará 11 jogos fora e oito em casa. Sendo que desses oito, seis na Vila. Dificuldade grande, um pouco maior em razão desse problema. Está marcado e não posso ficar lamentando, justificando, criticando. Queria jogar na Vila, é natural. Em último caso no Pacaembu. Temos nossos objetivos e vamos correr atrás do resultado. Equipe vem se mostrando competitiva e espero que mantenha essa postura”, lamentou Dorival.

O jogo ocorreria na Vila, mas a diretoria transferiu para a Arena Pantanal, em Cuiabá. A mudança ocorreu por causa de um dívida da diretoria santista com uma empresa, que comprou em 2015 um pacote de três jogos do clube.

No entanto, o Santos ainda deve o mando de um jogo, pois quando brigava pelo G4 do Brasileirão no ano passado, a diretoria solicitou que a partida contra o próprio Flamengo fosse mantida para a Vila Belmiro.

Além disso, Dorival comentou outro problema para a sequência da temporada – o assédio europeu em cima de seus atletas. Gabigol, inclusive, recebeu uma proposta oficial da Juventus, da Itália, e ainda não respondeu se aceitará jogar no time de Turim.

“Espero que não percamos jogadores. Esse talvez seja o principal ponto. Santos começa a encontrar um caminho, com elenco montado e, de repente, começar a perder em um momento que não podemos trazer. Nesse instante é natural que o prejuízo seja muito grande”, concluiu.

Antes do duelo contra o Flamengo, o Santos encara o Cruzeiro neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.