Grêmio não crê em perda de mando de campo por invasão de Carol Portaluppi
O departamento jurídico do Grêmio não acredita que o clube será punido pela invasão de campo da filha de Renato Gaúcho, Carol Portaluppi, nos momentos finais do confronto com o Cruzeiro, em semifinal da Copa do Brasil. A jovem foi citada em súmula porque entrou no campo ao fim da partida.
Segundo o advogado Gabriel Vieira, o Tricolor deve ser denunciado, mas tende a pegar apenas uma multa como punição. Os artigos em que o clube pode ser incluso são 213 e 191. Ambos tratam da invasão ou de deixar de conter tais atos vindos da torcida. Mas a pena é apenas financeira, com multas a partir de R$ 100 mil de acordo com a gravidade do caso.
Carol estava na zona mista até ser chamada por Renato Gaúcho para entrar no campo. Quando viu o sinal do pai, ainda com bola rolando entre Grêmio e Cruzeiro, foi até o reservado. Depois do apito final do jogo, entrou no campo comemorando ao lado do treinador.
Em súmula, o árbitro citou o ocorrido. "Informo que ao final da partida, constatei a presença da Sra Carol Portaluppi dentro do campo de jogo. Cabe salientar, que após o término do jogo, fui informado pelo inspetor da partida, Sr Nilson de Souza Monção e pelo quarto árbitro, Sr Francisco Silva Neto que a referida adentrou as imediações do campo de jogo a poucos segundos do término da partida, chamada pelo seu pai ,Sr Renato Portaluppi, técnico da equipe do Grêmio, sentando no banco de reservas. Não havendo tempo hábil para retira-la pois a partida se encerrou, a mesma adentrou o campo de jogo", diz o documento publicado pelo árbitro Thiago Duarte Peixoto.
O clube, contudo, acredita que será feita denúncia e que um julgamento definirá a pena a ser aplicada.
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