Grêmio prepara recurso contra 'decisão surreal' do STJD
O Grêmio saiu muito descontente da 4ª Comissão Disciplinar do STJD, que decidiu pela perda do mando de campo da final da Copa do Brasil devido a invasão de campo de Carol Portaluppi ao fim do jogo contra o Cruzeiro, pelas semifinais. Segundo o vice-presidente jurídico, Nestor Hein, o clube irá tentar efeito suspensivo para garantir a primeira final da história da Arena e contra uma decisão 'surreal'.
"Foi uma decisão levando em conta considerações pessoais contra a figura do nosso treinador e sua filha, uma decisão inusitada, contra tudo que a Comissão defende. Não havia pedido de condenação para esta penalidade por parte da procuradoria. Foi um julgamento que beira o surreal", disse o Hein ao UOL Esporte.
Tão logo acabou o julgamento, os advogados do Grêmio iniciaram uma série de reuniões que culminará com o recurso solicitado ao Pleno do STJD. O pedido será encaminhado entre quinta e sexta-feira e deverá ser analisado na próxima semana. Não se trata de um novo julgamento, mas aceitar ou não a solicitação, que implicaria no retorno do jogo decisivo à Arena do Grêmio.
Não há ainda um planejamento caso a solicitação seja rejeitada. O Tricolor não se prepara para decidir o torneio em outro estádio que não o seu. E considera que o tempo é aliado. Como o duelo na capital gaúcha será apenas no dia 30, até lá todas as instâncias jurídicas serão esgotadas.
"Não creio que haja punição semelhante na história do futebol. O Grêmio sempre é um dos clubes mais punidos pelo STJD", desabafou Hein.
Carol Portaluppi foi ao reservado gremista nos momentos finais do confronto contra o Cruzeiro, em jogo de volta das semifinais. Chamada pelo pai, Renato Gaúcho, a jovem aguardou o fim da partida e entrou em campo na comemoração dos jogadores.
Por maioria de votos, o STJD optou por perda de mando de campo de uma partida e aplicação de multa ao Tricolor. Como no calendário resta apenas a final, o Grêmio terá que atuar em outro estádio caso não tenha recurso aceito.
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