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Abel critica CBF por sofrimento do Flu em Sinop: 'Hora de dar um basta'

Abel Braga comanda o Fluminense contra o Sinop. Vitória e vaga na Copa do Brasil - NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
Abel Braga comanda o Fluminense contra o Sinop. Vitória e vaga na Copa do Brasil Imagem: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/03/2017 22h37

O técnico do Fluminense, Abel Braga, criticou duramente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pela liberação do estádio Gigante do Norte para a partida desta quarta-feira (1). O Tricolor venceu o Sinop por 3 a 1 e avançou na Copa do Brasil. Nem o bom resultado acalmou o comandante da equipe carioca. Sobrou até para Marco Polo Del Nero, presidente da entidade.

“Será que a CBF não tem ninguém para mandar aqui e ver a condição do campo e dos refletores? Sinop é uma cidade fantástica, um acolhimento extraordinário. Mas não pode liberar um campo nessas condições. A gente entende por qual motivo se esconde tudo na CBF. O presidente não viaja, acontece de tudo. É só mandar uma pessoa vistoriar o estádio. Não é assim, por causa do voto que precisa colocar o time no campeonato. É só ver a confusão no Rio por conta de estádio. É hora de dar um basta. Isso aí não é melhorar o futebol brasileiro”, afirmou.

O Tricolor das Laranjeiras sofreu no primeiro tempo e poderia até ter saído de campo no intervalo com um placar ainda mais desfavorável do que o 1 a 0 para os donos da casa. Foi sofrido, mas o time se acertou com as mudanças do comandante e a superação dos atletas.

“Esse campo aí não dá. Tivemos que nos superar. Você tenta dar um tipo de velocidade ao jogo e a bola não rola. Tivemos muitos problemas lá atrás, pois a bola parava. Ela não toma velocidade, ela não quica. No segundo tempo, encaixei o Orejuela entre os dois zagueiros, para ter sobra. Acabou o problema”, encerrou.

Na próxima fase da Copa do Brasil, o Fluminense encara o Criciúma. No entanto, as atenções do Tricolor se voltam completamente para o rival Flamengo. No próximo domingo (5), as equipes decidem a Taça Guanabara, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos (Engenhão).