Não é tudo igual. Jogar a Copa do Brasil exige adaptação até com a bola
Passado o primeiro clássico contra o Atlético, pela final do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro mudou a chave para uma nova partida da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, a equipe recebe a Chapecoense, no Mineirão, pelo torneio mata-mata. Com apenas três dias de intervalo entre as partidas, os jogadores precisam aproveitar o pouco tempo que possuem neste início de semana para descansarem e ajustarem os últimos detalhes antes do novo compromisso. Um desses detalhes passa quase despercebido pela maioria das pessoas, mas é de fundamental importância na adaptação dos atletas: a bola. Apesar do tamanho único, os modelos utilizados no Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e Primeira Liga as tornam singulares, seja no peso, na elasticidade ou na tecnologia aplicada em cada uma.
Depois de jogar a final do Estadual, Rafinha deverá estar em campo também pela Copa do Brasil. Apesar de minimizar sobre a questão da mudança, o jogador explicou que o pouco tempo de treino pode atrapalhar na adaptação da bola a ser usada em outro torneio.
"É muito diferente, tem bola que tem o peso bastante diferente da outra. A gente até brinca que a bola do futevôlei é outro tipo de bola. Já a da Nike é bem mais leve. Isso atrapalha um pouco e não temos muito tempo para nos acostumarmos com a nova bola, praticamente só um dia de contato antes do próximo jogo. Mas temos de nos adaptar, futebol é assim e não tem jeito", comentou.
Durante esse primeiro semestre do ano, o Cruzeiro já jogou com três tipos de bolas diferentes. No Mineiro, o modelo utilizado é a S11 Pró, da Penalty. Já na Primeira Liga, a KV Carbon 12, da Topper, é a bola oficial, enquanto a Ordem 4, da Nike, é jogada na Sul-Americana e Copa do Brasil. Rafinha tem a sua preferida.
"Eu prefiro a bola da Sul-Americana e a da Copa do Brasil. Muda praticamente só a cor, já que o patrocinador é o mesmo. A do Mineiro nem pensar... A da Primeira Liga também, são bolas mais pesadas que temos de nos acostumar".
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