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STJD julgará denúncia do Náutico, mas sem suspender Fla x Ponte Preta

Jogo de volta entre Flamengo e Ponte será realizado nesta quinta-feira - Marcello Zambrana/AGIF
Jogo de volta entre Flamengo e Ponte será realizado nesta quinta-feira Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em Santos (SP)

09/05/2018 11h53

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou a liminar pedida pelo Náutico para suspender a partida entre Flamengo e Ponte Preta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, marcada para esta quinta-feira (10), no Maracanã, às 19h30. Em contrapartida, a denúncia do clube alvirrubro referente a uma suposta escalação irregular de jogadores pela Macaca será julgada.

O julgamento acontece já nesta sexta-feira (11), um dia após a partida de volta entre Flamengo e Ponte Preta – no primeiro jogo, o time carioca venceu a equipe paulista por 1 a 0, no Moisés Lucarelli. Em despacho, o presidente do STJD, Ronaldo Piacente, explicou que a suspensão de partida só pode ser deferida quando não houver dúvidas de irregularidade. 

O Náutico entrou com a Medida Inominada com pedido de liminar para cancelar a partida entre Ponte Preta e Flamengo após ter a Notícia de Infração em que alegava suposta escalação irregular da equipe de Campinas arquivada pela Procuradoria da Justiça Desportiva.

Com a negativa, o clube solicitou revisão da decisão, mas o pedido foi novamente negado pelo Procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua. Diante disso, o clube ingressou com pedido de liminar com o fundamento de tratar-se de ‘caso excepcional e de interesse do desporto’.

Entenda o caso

Em 19 de abril, um dia após ser eliminado da Copa do Brasil, o clube alvirrubro encaminhou uma notícia de infração disciplinar ao STJD alegando que dois jogadores do time de Campinas teriam atuado de maneira irregular.

Os jogadores em questão seriam o lateral Igor Vinícius, que foi titular no jogo de volta da quarta fase, na Arena Pernambuco, e o atacante Júnior Santos, que atuou nas duas partidas e inclusive fez um dos gols da vitória da Ponte Preta no duelo de ida, por 3 a 0, no Moisés Lucarelli.

De acordo com o Náutico, ambos não poderiam ter defendido a Ponte Preta porque, apesar de não terem entrado em campo, assinaram a súmula e ficaram no banco de reservas no jogo entre Ituano e Uberlândia, pela primeira fase da Copa do Brasil – ambos pertenciam ao time paulista e chegaram à Macaca no fim de março.

A Ponte Preta, por sua vez, disse ter recebido o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a utilização dos atletas.