Eliminações seguidas fazem o Atlético-MG deixar de faturar R$ 4 milhões

Em pouco mais de uma semana o Atlético-MG foi eliminado em duas copas. Na semana anterior queda na Copa Sul-Americana, após empate sem gols com o San Lorenzo, no Independência. Nesta quarta-feira, na Arena Condá, eliminação na Copa do Brasil. O Galo empatou sem gols com a Chapecoense e foi derrotado por 4 a 3 na disputa de pênaltis. Os fracassos nos dois torneios fazem com que o clube deixe de faturar R$ 4 milhões.

Caso avançasse para a segunda fase da Copa Sul-Americana o Atlético receberia cerca de R$ 1 milhão de premiação da Conmebol. Grana ainda melhor seria na Copa do Brasil. Cada clube que atingir as quartas de final do torneio nacional vai receber R$ 3 milhões. Numa temporada que a diretoria alvinegra tem a austeridade como orientação no trabalho, o dinheiro que deixa de entrar por causa das eliminações pode ter um impacto na sequência da temporada.

Por disputar cinco fases da Copa do Brasil o Atlético acumulou R$ 7,8 milhões. Já a participação na primeira fase da Sul-Americana rendeu pouco mais de R$ 800 mil aos cofres alvinegros.

A queda na Copa do Brasil só aumenta a pressão da torcida, já que muitos atleticanos não concordaram com o planejamento do clube, já que na Copa Sul-Americana o Galo jogou com uma equipe reserva diante do San Lorenzo. Apenas dois titulares estiveram em campo, entre eles o goleiro Victor, que não viu erro no planejamento feito pela diretoria e pela comissão técnica. 

“Ninguém abriu mão de nada, fomos para campo com o que tinha de melhor. O planejamento foi feito e ninguém abriu mão de nenhuma competição. Contra o San Lorenzo jogamos muito e fomos superiores. Contra a Chapecoense foi um jogo mais truncado, com poucas chances para os dois lados e a decisão foi nos pênaltis. Não abrimos mão de nada”, comentou o goleiro atleticano, após a eliminação na Copa do Brasil.