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Com só duas checagens, VAR tem estreia discreta na Copa do Brasil

Do UOL, em São Paulo

01/08/2018 20h53

O primeiro uso do árbitro assistente de vídeo em uma competição de nível nacional se deu nesta quarta-feira (1), em um lance envolvendo Gabigol, do Santos, durante partida da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O atacante pediu pênalti em um suposto empurrão dentro da área, mas o árbitro negou após ouvir o VAR (confira o lance acima). A partida terminou 1 a 0 para os mineiros.

A jogada aconteceu no início do segundo tempo. Em um cruzamento da direita, Gabriel Barbosa simulou uma carga de Lucas Romero e caiu na pequena área. A partida seguiu por quinze segundos, até que a bola saiu pela lateral durante um contra-ataque do Cruzeiro. Então o árbitro Wilton Pereira Sampaio aproveitou para ouvir o árbitro assistente de vídeo e, informado, mandou o jogo seguir.

A exemplo do que ocorreu na Vila Belmiro, em Itaquera o VAR foi pouco utilizado. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães chegou a receber informações via ponto eletrônico, mas não precisou nem ver o replay para mandar o jogo seguir após jogadores da Chapecoense pedirem um pênalti contra o Corinthians. Em Grêmio x Flamengo a tecnologia também foi discreta, de forma que o árbitro assistente de vídeo não teve qualquer influência nas primeiras partidas.

No duelo entre Santos e Cruzeiro, o árbitro de campo tem o auxílio de Bráulio Machado, Helton Nunes e Marcelo de Lima Henrique, trio que fica localizado em uma sala no Salão de Mármore da Vila Belmiro. A arbitragem tem à disposição entre 14 e 16 câmeras apontadas para o gramado.

A CBF planeja usar o VAR até o final da Copa do Brasil, em um teste antes da possível implementação no Campeonato Brasileiro. Além da partida entre Santos e Cruzeiro, outros dois jogos do torneio terão o vídeo nesta quarta-feira: Corinthians x Chapecoense, e Grêmio x Flamengo. O custo de utilização é de R$ 50 mil por partida.