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Corinthians decide título da Copa do Brasil contra o Cruzeiro em casa

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/09/2018 15h03

Um sorteio realizado nesta quinta-feira (27), na sede da Confederação Brasileira de Futebol, definiu que o Corinthians decidirá em casa o título da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. Assim como nas semifinais, o alvinegro jogará a partida de volta com a própria torcida em maioria.

O duelo de ida entre Cruzeiro e Corinthians, portanto, será realizado em Minas Gerais, no dia 10 de outubro. Já a grande decisão do título será em São Paulo, no dia 17 do mesmo mês.

Segundo o técnico Jair Ventura, a disputa do jogo final em casa será importante ao Corinthians. Na última quarta, o comandante teve, pela primeira vez, a sensação de presenciar uma decisão em Itaquera e ficou maravilhado.

"Realmente é uma coisa de louco decidir ali na Arena Corinthians. Na véspera fazer um treino terça-feira (25), 15 horas, para 40 mil pessoas, você não consegue em nenhum lugar do mundo. A torcida do Corinthians é realmente única. É fantástico jogar a favor dessa torcida", disse Jair.

Enquanto isso, o técnico do Cruzeiro, Mano Menezes já avisou que a estratégia da equipe não mudará.

"A estratégia é que lógico que vamos tentar fazer o resultado no primeiro jogo, como uma equipe que vai decidir a final na casa do adversário. Mas vamos tentar fazer como é característica da nossa equipe. Em relação aos mata-matas, são os números que não mentem, estabelecem uma realidade que é feita até agora. Para as finais nós temos que fazer de novo", falou Mano.

Na noite da última quarta-feira (26), o Corinthians garantiu a vaga na final da Copa do Brasil com uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, em Itaquera. O confronto de ida, realizado no estádio do Maracanã, teve um empate sem gols.

Enquanto isso, o Cruzeiro empatou com o Palmeiras por 1 a 1, também na quarta-feira, e se classificou para a decisão, porque venceu o jogo de ida por 1 a 0, no Allianz Parque, em São Paulo.

O campeão, além da vaga na Copa Libertadores de 2019, leva R$ 50 milhões, enquanto o vice fica com R$ 20 milhões nos cofres.