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No aniversário da maior conquista, Fla sonha em ir além de Zico & Cia

Diego tenta ser a referência que o ídolo Zico foi em 1981 para o time do Flamengo - Vinicius Castro/UOL
Diego tenta ser a referência que o ídolo Zico foi em 1981 para o time do Flamengo Imagem: Vinicius Castro/UOL

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/12/2017 04h00

O Flamengo alcançou a maior conquista da sua rica história há exatos 36 anos. Em 13 de dezembro de 1981, o esquadrão rubro-negro de Zico & Cia atropelou o Liverpool-ING e se colocou no topo do futebol mundial. O título é celebrado desde então como uma espécie de segundo aniversário. E, em mais um dia de lembranças, o clube de maior torcida do Brasil tem a chance de ser campeão da Copa Sul-Americana, nesta quarta, às 21h45, no Maracanã. Contra o Independiente-ARG, o Rubro-Negro tenta trilhar um caminho que o leve além dos feitos alcançados pelos ídolos históricos.

Se em 1981 o Galinho Zico comandava o Flamengo, o responsável por isso agora é o meia Diego. Diante de um Maracanã lotado, o camisa 10 e seus companheiros tentarão superar o Independiente para que o Rubro-negro volte a conquistar um título internacional após 18 anos e mantenha o projeto de pelo menos repetir as maiores glórias do clube.

Não é segredo que a “Geração 81” é cantada em verso e prosa pelo torcedor flamenguista. Eventos são realizados ano a ano para homenagear os campeões, com camisas retrô e outros produtos sendo lançados com a mesma finalidade. Os ídolos jamais serão esquecidos, mas a torcida rubro-negra cobra e sonha com novas conquistas de expressão.

É aí que a Copa Sul-Americana aparece. Apesar de nem sequer estar nos planos no começo da temporada, ela se transformou na “menina dos olhos” pelo andamento dos resultados e a necessidade de terminar 2017 em alta. Mais do que isso. É um título que proporciona o protagonismo no continente, sendo visto como porta de entrada para coisas maiores.

O pensamento do Flamengo que sonha com títulos de expressão passa por aí. Levantar taças é importante, principalmente com frequência. No aniversário do histórico Mundial de 1981, a possibilidade de conquistar a Copa Sul-Americana movimenta os bastidores. Mais do que o troféu e os R$ 24,9 milhões em prêmios, vale para o Rubro-negro o projeto de atingir o seu tamanho na América.

Para isso, será necessário superar o Independiente e o placar contrário de 2 a 1. O Flamengo precisa triunfar por dois gols de diferença para levar a taça sem sustos. Vitória por um tento leva a decisão para a prorrogação, podendo terminar nos pênaltis. A sorte está lançada e o elenco atual espera contar com a inspiração dos ídolos de 1981. Tudo pela chance de escrever uma nova história.

“Estive em cinco Mundiais, dirigi o Atlético Nacional por dois anos, mas trabalhar no Brasil é algo único. Pelo fenômeno sociológico que significa o Flamengo, pela pressão, por esse fervor. Deus queira que possamos comemorar pela torcida e pelo clube. Os torcedores merecem, os jogadores também. É um ano extremamente importante para o Flamengo”, encerrou o técnico Reinaldo Rueda.

FLAMENGO X INDEPENDIENTE-ARG

Data/hora: 13/12/2017, às 21h45 (de Brasília)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Alexander Guzman (COL) e Cristian De La Cruz (COL)

Flamengo
César; Pará, Réver, Juan e Trauco; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Everton Ribeiro, Everton (Lucas Paquetá) e Felipe Vizeu
Técnico: Reinaldo Rueda

Independiente-ARG
Campaña; Franco, Amorebieta e Gastón Silva; Bustos, Meza, Rodríguez, Sánchez Miño e Tagliafico; Barco e Gigliotti
Técnico: Ariel Holan