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Petros vê São Paulo jogando "até a morte" e espera 60 mil no Morumbi

Petros tentou consolar Rodrigo Caio, que ficou decepcionado com expulsão - AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS
Petros tentou consolar Rodrigo Caio, que ficou decepcionado com expulsão Imagem: AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS

Do UOL, em São Paulo (SP)

13/04/2018 00h07

A expulsão de Rodrigo Caio deixou o São Paulo com um jogador a menos para enfrentar o Rosario Central nesta quinta-feira por mais de 60 minutos. Os jogadores do time paulista se revoltaram com o árbitro Victor Hugo Carrillo e o zagueiro do Tricolor se mostrou decepcionado com o episódio. Por isso, o volante Petros dedicou a atuação que assegurou empate por 0 a 0 no Gigante de Arroyito ao camisa 3.

"Rodrigo estava decepcionado. Foi algo que poderia ser comigo, com qualquer um. Mas um grupo se fortalece assim, na necessidade, um correndo pelo outro. Ele expulsou por causa do sangue e isso não se justifica. Jogamos pelo Rodrigo e esse espírito precisa ser valorizado. O torcedor se sente representado assim. Precisamos manter essa postura", analisou.

Assista aos melhores momentos da partida.

Essa atitude, segundo Petros, é um reflexo do que é trabalhado por Diego Aguirre no dia a dia, além da leitura de jogo apresentada pelos atletas. Com a expulsão e a lesão de Reinaldo, o time mudou de formação três vezes na partida e não se desestabilizou.

"Treinamos muito e o professor exige o caráter de um time uruguaio, de um time argentino. Estamos jogando pela morte a cada bola, como se fosse a última dividida. Esse tem que ser o São Paulo. Aguirre trabalha muito as variações e com a necessidade conseguimos mudar o sistema muito bem. Estou muito contente por ver que o time está preparado para isso, mesmo diante de uma dificuldade tão grande. Estamos preparados. Foi um jogo duro, fomos intensos, firmes", ressaltou o volante.

A partida de volta contra o Rosario está marcada para o dia 9 de maio, no Morumbi. E se nesta quinta o Rosario contou com quase 40 mil torcedores no Gigante de Arroyito, Petros quer ver a torcida do São Paulo criando uma atmosfera de ainda mais pressão: "não é uma larga vantagem, mas é uma vantagem. o morumbi é nossa força e precisamos resgatar a tradição, deixar os adversários com medo de jogar la. temos duas semanas para esperar nosso torcedor e eles jogarem contra 60 mil.

"Conquistamos um bom resultado para a volta. E temos que mostrar a força do Morumbi. Que tenham 60 mil pessoas para eles verem a intensidade da torcida. Precisamos resgatar aquela força do Morumbi, que se via muito há alguns anos e que os rivais tinham receio de jogar com nossa casa cheia", convocou.