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Técnico do Atlético-PR valoriza mando contra o Bahia na Sul-Americana

Atlético e Bahia farão duelo brasileiro na Sul-Americana, valendo vaga nas semifinais -  Jason Silva/AGIF
Atlético e Bahia farão duelo brasileiro na Sul-Americana, valendo vaga nas semifinais Imagem: Jason Silva/AGIF

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

04/10/2018 10h12

Com uma série de nove vitórias seguidas em casa, o Atlético-PR pretende fazer valer o mando de campo nos duelos com o Bahia pela Copa Sul-Americana. O confronto nacional irá apontar um semifinalista na competição continental – o vencedor desta chave irá encarar Nacional-URU ou Fluminense. Os jogos deverão ser entre 23 e 24 e 30 ou 31 de outubro; a primeira partida será em Salvador.

Até aqui, o Furacão deixou para trás o Newell’s Old Boys, da Argentina, o Peñarol, do Uruguai, e o Caracas, da Venezuela, com 5 vitórias e uma derrota. Será o primeiro duelo nacional do clube nesta edição da Sul-Americana. “Muda a característica do jogo. Bahia e Botafogo têm mais jogo, tentam propor mais o jogo, sem falar que são atletas que se conhecem muito. São jogos equilibrados e as equipes que estiverem mais inteira certamente terão vantagem”, disse o técnico Tiago Nunes, ainda antes da confirmação do duelo com o Tricolor de Aço. Por sua vez, o Bahia passou por Blooming-BOL, Cerro-URU e Botafogo, já em um duelo brasileiro.

Os times se enfrentaram duas vezes nesse ano, pelo Brasileirão. Em Salvador, 0 a 0, no primeiro turno; em Curitiba deu Furacão 2 a 0, já sob o comando de Nunes, na quarta vitória das nove consecutivas que o Rubro-Negro tem em casa. “A gente conseguiu resgatar a efetividade do Atlético dentro de casa. Nós estamos confiantes que vamos vencer em casa”, comentou o técnico, para lembrar de outra vantagem de se atuar com mando de campo: a influência na arbitragem.

“A derrota pro Santos não foi digerida”, citou Nunes, sobre o pênalti dado à favor do Peixe no último minuto do duelo em Santos, “Nos ligou um sinal de alerta de que nós precisamos muito mais vencer em casa, porque a gente sabe que as condições fora talvez não sejam as ideais, nesse cenário de arbitragem. Na Sul-Americana, com dois jogos, quem sabe fazer valer o fator local.”