Marcação 'preguiçosa' pode inviabilizar dupla Diego Souza e Fred no Flu
Após seis jogos com a camisa do Fluminense, Diego Souza já deixou claro sua pouca efetividade na marcação. Sob o comando de Eduardo Baptista, o camisa 10 ficava, juntamente com Fred, à frente da segunda linha de quatro, formada por jogadores de meio de campo, e pouco ajudava no combate ao adversário.
As falhas apresentadas pelo jogador no sistema defensivo, porém, tem atrapalhado a equipe. Contra o Friburguense foi clara a falta de entrega de Diego na marcação, o que resultou no gol de Bidu, que precisou de duas tentativas para balançar as redes enquanto o camisa 10, parado, apenas observava Diego Cavalieri na tentativa de operar um milagre.
Sem Fred, Diego Souza fica mais livre e tem menos obrigação na marcação. Quando o camisa 9 voltar, porém, o apoiador precisará mostrar comprometimento ainda maior com o sistema defensivo. Ou seja, o quadro seria ainda pior do que foi visto diante do Friburguense na última quarta-feira, quando mostrou 'preguiça' no combate ao adversário.
“Começamos muito bem no primeiro tempo. Poderíamos ter feito mais gols. Como não definimos o placar, o adversário complicou. A vitória foi muito importante. Era nosso objetivo aqui. Vamos tentar zerar tudo e começar uma nova fase. Agora é fazer melhores treinos e melhores jogos”, disse Marcão sem entrar no mérito.
O fato é que a utilização conjunta de Fred e Diego Souza vinha gerando questionamentos no ex-treinador, que buscava a melhor formação para encaixar a dupla sem perder poder de marcação. Não por coincidência, a melhor atuação do Fluminense no ano ocorreu contra o Cruzeiro, justamente quando o camisa 10 jogou como único atacante e sem o capitão da equipe, suspenso.
Na oportunidade, Diego marcou dois gols, deu uma assistência e comandou o Fluminense em vitória espetacular sobre o Cruzeiro, no Mineirão. A eficiência não se repete quando os dois estão em campo no time titular.
Juntos, Diego Souza e Fred tiveram quatro jogos até o momento. São duas derrotas (Flamengo e Botafogo), um empate (Madureira) e uma vitória (Tigres). Isso representa um aproveitamento de 33,3% dos pontos em disputa. Com o camisa 10 e sem o capitão, o Tricolor venceu os dois jogos que disputou (Cruzeiro e Friburguense), mesmo que o apoiador tenha tido péssima atuação no último duelo.
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