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A sorte virou, mas Fla ainda depende de rival para permanecer no G-4

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/04/2016 06h00

Definitivamente, os ventos começaram a soprar a favor da Gávea. Os 3 a 0 sobre o Boavista neste sábado marcaram o fim do jejum de vitórias que já durava seis jogos, o término da seca de gols de Guerrero que era de cinco partidas, além do debute de Mancuello, que marcou seu primeiro tento com a camisa do Flamengo. Porém, mesmo com tantos pontos positivos, o Rubro-Negro ainda terá que deixar a rivalidade de lado se quiser permanecer no G-4 da Taça Guanabara.

Com 9 pontos na terceira colocação, o Fla pode ser ultrapassado neste domingo por Botafogo e Volta Redonda, o que o deixaria de fora da zona de classificação para a semifinal. Por conta disso, se faz necessária uma “fezinha” no Bangu sobre o Alvinegro e no Fluminense diante do Voltaço, ou ao menos a vitória de um deles.

Ainda sem focar na matemática, o argentino Mancuello celebrou seu primeiro gol pelo Rubro-Negro e o retorno aos gramados após 41 dias afastado por conta de lesão.

“Tirei a má sorte que tive em jogos anteriores. Agradeço aos meus companheiros e à comissão técnica por tudo que vêm fazendo por mim. Estou feliz. O time precisava dessa vitória”, disse.

Já o técnico Muricy Ramalho foi só elogios a Guerrero, que fez as pazes com a rede:

"Ele é goleador, artilheiro. Já joguei com vários goleadores e já dirigi vários. Eles não conseguem viver sem gol. Mesmo quando o time ganha, o cara sai chateado quando não faz gol. O cara fica doente mesmo. Ele estava procurando a oportunidade o tempo todo. Guerrero é a palavra mesmo. O que esse jogador fez essa semana mostra que é um cara realmente muito profissional. Todo dia está querendo melhor, e quando ele achar o caminho, os gols vão voltar a sair naturalmente".