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Ferj, Governo e Rio-2016 se acertam: Maracanã receberá finais do Carioca

Júlio César Guimarães/UOL
Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Guilherme Costa e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/04/2016 16h03

O Maracanã, enfim, voltará a receber uma partida de futebol. Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o estádio foi oficialmente oferecido para que receba as partidas finais do Campeonato Carioca em 1º e 8 de maio.

“Oferecemos o Maracanã para as finais dos dias 1º e 8 de maio”, disse Paes, confirmando o entendimento entre Prefeitura, Governo do Estado e Comitê Rio-2016.

Na manhã desta quarta-feira, o prefeito se reuniu com o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, e prometeu empenho para resolver o caso. À tarde, durante evento na Barra da Tijuca com representantes do Governo e da Rio-2016, houve o acordo.

“Nós cedemos o Maracanã. Afinal de contas, o futebol do Rio é uma grande festa. Cedemos os dias 1º e 8 de maio para os dois jogos finais do Campeonato Carioca. Está confirmado”, anunciou o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman.

Ciente do acerto verbal, Rubens Lopes deixou a Ferj e rumou para a Barra visando encontrar os responsáveis pelo Maracanã e oficializar o acordo para a utilização do estádio.

Inicialmente, a Ferj também gostaria de ter o Maracanã à disposição para as semifinais do dia 24 de abril, o que não foi possível.

Ferj topa arcar com custos
Antes da entrega do estádio para as mãos do Comitê Rio-2016, os clubes cariocas evitaram de usar o estádio na disputa do Carioca por conta do custo elevado para realização de jogos sem tanto apelo. Estima-se que um time gaste pelo menos R$ 250 mil apenas para abrir as portas do estádio e mandar um jogo no local.

Com praticamente todo o quadro de funcionários do Maracanã demitidos, o custo com serviços terceirizados do chamado quadro móvel subiria para R$ 400 mil por jogo. Nem isso, porém, desanimou a Ferj na investida para ter as partidas decisivas no Maracanã. A Federação entende que, com jogos de grande apelo, pode-se arcar com tais custos utilizando parte da bilheteria.