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Ferj explica afastamento de árbitro, mas defende expulsão de Luis Fabiano

Do UOL, em São Paulo

27/03/2017 10h48

Em um vídeo publicado em seu site oficial, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) apresentou uma explicação para o afastamento do árbitro Luiz Antonio Silva Santos e do assistente Daniel Espírito Santo após as polêmicas no clássico entre Flamengo e Vasco, no último domingo.

Membro da Comissão de Arbitragem e de Futebol do Rio de Janeiro (Coaf-RJ), Sergio Santos disse que a decisão foi tomada exclusivamente pela marcação de um pênalti a favor do Vasco no final da partida. A expulsão de Luis Fabiano por peitar o árbitro foi considerada justa.

“Os fatos que ocorreram fizeram com que o grupo de gerenciamento de problemas se reunisse para analisar os fatos e depois de analisado e conversado com o árbitro, chegamos à conclusão que houve um erro de interpretação e com isso um pênalti não marcado”, disse o dirigente, que ainda listou "diversos motivos" para a falha.

“Um é o mau posicionamento do Luiz Antônio, que ficou encoberto no momento do toque e a não participação positiva do primeiro assistente, Daniel Espírito Santo, pois ele deveria informar o árbitro que a bola não bateu na mão e ele poderia votar com a sua marcação. Tendo em vista isto, a Coaf decidiu pelo afastamento dos dois por tempo indeterminado”, disse.

Em relação à expulsão de Luis Fabiano, a avaliação é de que ela foi correta. A Ferj considerou que o atacante, além da peitada, desequilibrou o árbitro ao pisar em seu pé.

“No lance da expulsão, ele agiu corretamente, pois o atleta ao mesmo tempo que peita o árbitro, ele pisa em seu pé e faz com que ele desequilibre. O cartão vermelho foi bem aplicado”, disse.

A história se repete

Não foi a primeira vez que o árbitro Luiz Antonio Silva Santos foi "peitado" por um jogador. No Campeonato Carioca de 2007, o meio-campista Morais teve uma atitude parecida com a de Luis Fabiano na marcação de um pênalti a favor do América-RJ, contra o Vasco. O jogador também foi expulso.