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Organizadas de Bota e Fla protestam e cobram CPI contra Federação do Rio

Organizadas de Botafogo e Flamengo protestam contra Federação do Rio - Divulgação
Organizadas de Botafogo e Flamengo protestam contra Federação do Rio Imagem: Divulgação

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/02/2018 14h06

Organizadas de Botafogo e Flamengo se uniram nos bastidores para cobrar mudança na Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro). Cerca de 50 torcedores dos dois clubes foram para a porta da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) cobrar a reabertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a entidade.

Várias faixas de protesto foram levadas para o protesto. Uma delas ofendia o presidente da Ferj, Rubens Lopes. “Rubinho, devolva os milhões e o sorriso do povo carioca”. “Ferj a vergonha do Brasil”.

faixas - Divugação - Divugação
Imagem: Divugação

Com o fim da Taça Guanabara, a Federação do Rio teve lucro de R$ 340 mil. Principais personagens do futebol, os clubes não toveram o mesmo caminho. Lucro? Não. Juntos, Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense tiveram prejuízo de R$ 1,7 milhão.

A reclamação das organizadas veio um dia após uma reunião entre Ferj e os clubes decidiu que as torcidas ficarão restritas em um determinado setor dos estádios. Nesta terça-feira, botafoguenses e rubro-negros se uniram e a expectativa é que Vasco e Fluminense também se unam aos protestos, que continuarão.

Veja nota divulgada pelos torcedores:

Hoje, dia 20 de fevereiro de 2018, as torcidas do Botafogo (Loucos) e Flamengo (Raça Rubro-Negra, Império e Fla Manguaça) se reuniram para realizar um ato histórico em prol do bem-estar do futebol carioca, que sofre com a má administração e corrupção por parte da federação.

Dentre as reivindicações, está a reabertura da CPI da FFERJ. Segundo os torcedores, a caixa preta do futebol carioca e um dos motivos da atual situação dos clubes. Dias atrás, em reunião conjunta entre a federação e os clubes, ficou decidido que a partir do ano de 2018 as torcidas serão confinadas em espaços reduzidos dentro dos estádios. Medida essa totalmente arbitrária e controvérsia, por ferir os direitos dos torcedores e atacar diretamente a cultura de festas nos estádios.

O movimento hoje iniciado, promete atingir proporções cada vez maiores, unindo torcedores rivais em prol de um único objetivo, o resgate da cultura das arquibancadas, sem qualquer restrição ou impedimento.