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Vice do Grêmio lembra lesões e volta a cogitar reservas em todo Gauchão

Reservas do Grêmio venceram o Cruzeiro-RS por 3 a 1 no sábado, em Novo Hamburgo - Lucas Uebel/Grêmio
Reservas do Grêmio venceram o Cruzeiro-RS por 3 a 1 no sábado, em Novo Hamburgo Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Do UOL, em Porto Alegre

13/03/2016 13h18

Após reclamar da arbitragem e avaliar que o Grêmio é perseguido por corporativismo dos juízes, o vice de futebol, Cesar Pacheco, admitiu a possibilidade do Tricolor usar apenas reservas no restante do Gauchão. Segundo ele, as lesões e a prioridade à Libertadores podem pesar na avaliação. Contudo, essa possibilidade aparenta ser apenas escada para sublinhar a rixa com a Federação Gaúcha de Futebol. 

"Pode (usar reservas no restante do Gauchão). Estamos no meio da competição e queremos canhar, é difícil. O Cruzeiro-RS, que está em último, vendeu caro a derrota e teremos mais jogos assim. O planejamento é que se tivermos Libertadores, vamos de reservas. Não podemos correr o risco de ter jogadores machucados, como o maior investimento do ano, de R$ 20 milhões, que está fora por 60 dias (segundo os médicos, 45). É difícil querer manter o planejamento deste jeito. Se você bota reservas no Gre-Nal, dizem que não valorizou. O Grêmio fez três finais, conseguiu ganhar a primeira, empatou a segunda, e o terceiro empate não foi bom", disse Pacheco. 
 
Após a lesão de Miller Bolaños, citado pelo cartola, no Gre-Nal, o Tricolor cogitou fazer isso. No entanto, o técnico Roger, em entrevista coletiva, mostrou que a ideia revelada à imprensa não passava de resposta ao ocorrido. Segundo o treinador, jamais se falou isso internamente. 
 
Agora, depois de criticar fortemente a Federação Gaúcha de Futebol pelo que considera uma perseguição dos árbitros por conta de corporativismo, o Tricolor fala novamente em utilizar suplentes como forma de firmar posto contrário ao comando dos campeonatos do Estado. 
 
Depois de enfrentar o San Lorenzo pela Libertadores, na próxima terça-feira, apenas o Gauchão restará no calendário por quase um mês. A competição continental terá folga no calendário. E será quando ficará provado se a ideia de usar suplentes sempre é verdade ou apenas discurso.