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Luan chega a cinco gols em clássico e entra em galeria de 'homem Gre-Nal'

Luan já tirou onda do Inter, fez gol em goleada e agora liderou Grêmio em jogo no Beira-Rio - Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Luan já tirou onda do Inter, fez gol em goleada e agora liderou Grêmio em jogo no Beira-Rio Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

12/03/2018 04h00

Luan foi o grande nome do Gre-Nal 413 e subiu mais um degrau na escadaria de ídolos do Grêmio. Protagonista de cornetas para cima do Internacional, o camisa 7 confirmou no campo a grande fase e chegou a cinco gols em clássicos. O rótulo de 'homem Gre-Nal' se torna inevitável, mesmo que o próprio tente ficar longe do status.

O termo é antigo e já foi aplicado em vários casos. O 'homem Gre-Nal' em Porto Alegre é sinônimo de jogador decisivo. D'Alessandro é o representante mais recente do lado do Inter. No Grêmio, a espécie parecia em extinção. Até Luan aparecer.

"Procuro buscar todas as marcas. Gols, títulos… Cada pedacinho vai agregando e é importante para minha carreira, minha história no clube. Sei que tem peso, aqui a rivalidade é grande. Eu me destacando contra eles é importante", disse Luan.

Mais do que os gols, a atuação de Luan se destacou. Flutuando entre os volantes e a zaga do Inter, o meia-atacante liderou um Grêmio que foi muito melhor até o intervalo. Saiu dos pés do camisa 7 duas assistências para lances que por pouco não ampliaram o escore.

A história de Luan contra o Inter começou em 2014. Ele marcou um gol na goleada de 4 a 1, válida pelo Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, ele foi um dos protagonistas do histórico 5 a 0 em cima do Colorado. E agora, mais dois gols na conta.

"Eu tenho alguns gols contra o Inter, grandes vitórias. Mas não me rotulo como homem Gre-Nal. Quero ajudar, quero ganhar títulos", comentou o meia-atacante.

De 2016 para cá, Luan passou a misturar comemorações com alfinetadas. Depois do título da Copa do Brasil, ele passou a soltar a frase "o Grêmio é campeão e o Sasha é um c...". Houve dança com bandeirinha de escanteio, ironizando a valsa do próprio Eduardo Sasha meses antes para tirar onda dos 15 anos do Tricolor sem taças. Mas agora não há nada em vista.

"Não pensei nisso. O que aconteceu foi só uma resposta para algo que fizeram quando a gente não estava bem. Eu não penso nisso, não penso em corneta", garantiu Luan.