Pedido fora do prazo frustra planos e Gre-Nal não terá árbitro de vídeo
Os dois próximos clássicos entre Grêmio e Internacional, pelas quartas de final do Gauchão, não terão árbitro de vídeo. Depois de utilizar o recurso no Gre-Nal que fechou a primeira fase, os clubes e a FGF (Federação Gaúcha de Futebol) chegaram a um acerto para repetir a dose neste domingo e na próxima quarta-feira. Mas o pedido tardio feito à CBF frustrou o plano. Sem solicitação prévia, o VAR (sigla em inglês para o sistema) não foi liberado.
De acordo com a FGF, a CBF chegou a fazer contato com a Fifa para pedir liberação de uso. A solicitação não foi atendida pela entidade máxima do futebol.
O argumento foi de que não houve pedido prévio. Sem isso, o sistema não poderia ser organizado para os jogos. O protocolo exige que o recurso seja solicitado com 15 dias de antecedência. No clássico da fase de classificação, esse item foi atendido. A dúvida pelo uso do árbitro de vídeo permaneceu depois pelos custos - o orçamento inicial era de R$ 30 mil e depois a empresa pedia R$ 47 mil para aplicação do sistema. Por fim, o contrato ficou no valor inicial e sem uso de um container para instalação dos equipamentos.
Grêmio e Internacional se enfrentam neste domingo (18), na Arena, e voltam a jogar na quarta-feira (21), no estádio Beira-Rio. No domingo passado, o Tricolor venceu por 2 a 1 na casa do Colorado e forçou a realização de novos clássicos. O time de Renato terminou em sexto lugar e a equipe de Odair Hellmann caiu para terceira posição na tabela.
No Gre-Nal 413, o árbitro de vídeo foi comandado por Rafael Traci, auxiliado por Ivan Bohn.
Confira nota da CBF enviada à FGF e repassada aos clubes.
Ao receber a correspondência abaixo, em 12/03, a CBF prontamente tomou as providências de encaminhá-la à IFAB (vide anexo) e assim obter uma segunda autorização? especial para o uso do VAR, nas partidas entre as equipes do Grêmio x Internacional (ida e volta), respectivamente, nos dias 18 e 21/03.
Assim sendo, a CBF informa que o pleito não pode ser atendido em razão, principalmente, por estar fora dos prazos mínimos de 15 dias; a competição não estar relacionada para participar desta fase do projeto; informações antecipadas dos árbitros de campo, de vídeo, operadores, técnico da área de revisão etc e se estes realmente tinham plena capacitação.
Em que pese o apoio da presidência da CBF, o esforço do Secretário-Geral, Walter Feldman, a FIFA seguiu o previsto no protocolo.
Por fim, acreditamos que autorizações especiais não serão permitidas para outras entidades, exceto as estejam inscritas no projeto, cumpram os acordos e comprovem com antecedência a capacitação acima mencionada.
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